terça-feira, 29 de outubro de 2024

CAPÍTULO XI. AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO. O MAIOR MANDAMENTO.

 


CAPÍTULO XI-AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO. O MAIOR MANDAMENTO.

 

Dentro desse capítulo nos é ressaltado por alguns irmãos logo abaixo, algumas passagens de Jesus que nos servem de exemplos a serem seguidos:

Nesse primeiro item, São Mateus no capítulo XXII, versículos de 34 a 40, conta que os fariseus teriam sabido que Jesus tinha feito calar a boca dos Saduceus, e acabaram se reunindo, e um deles que era doutor da lei teria lhe feito uma pergunta para tentá-lo, de que qual seria o maior mandamento da Lei? E que Jesus diante disto teria lhe respondido:  “Amaras ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu Espírito”, e este seria o maior e o primeiro mandamento”. Que o segundo seria: “Amaras ao teu próximo, como a ti mesmo”. Que toda lei  e os profetas se achavam contidos nesses dois mandamentos.

Já no segundo item, no capítulo VII, versículo 12, que o Mestre teria ressaltado: “Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, porquanto tais são a lei e os profetas”.

E ainda dentro deste item, Lucas no capítulo VI, versículo 31, conta que foi dito por Jesus:

 “Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem”.

No terceiro item, São Mateus no capítulo XVIII, versículo de 23 a 25, ressalta que foi dito pelo nosso Mestre Jesus: Que o Reino dos Céus é comparado a um rei que quis cobrar as contas dos seus servidores, e tendo começado a fazer, teria se apresentado a ele um deles que lhe devia dez mil talentos. E como ele não teria meios de lhe pagar, seu Senhor teria lhe recomendado que vendesse a ele, sua mulher e seus filhos e tudo o que ele tinha para satisfazer sua dívida. Que o servidor diante disto, teria se lançado aos seus pés e teria lhe suplicado para que tivesse em pouco de paciência, que ele lhe restituiria o total. Então o Senhor desse servidor, tocado de compaixão o deixou ir e perdoou a sua dívida. Mas esse servidor tendo encontrado um dos seus companheiros que lhe devia cem dinheiros o tomou pela garganta, o sufocando e dizendo, que lhe restitui-se o que lhe devia. Que o devedor teria se lançado aos seus pés suplicando para que tivesse um pouco de paciência que ele restituiria o total, e que o servidor que fora perdoado pelo rei não teria concordado, e lhe teria colocado na prisão para nela ficar até lhe restituir o que lhe devia.

Que os outros servidores tendo visto isto ficaram aflitos, e foram informar o ocorrido ao seu Senhor, e este sabendo fez vir junto a sua presença aquele servidor e lhe disse: “Mau servidor, eu lhe havia perdoado tudo o que me devias, porque me pediste isso; não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?”

E com isto o Senhor tomado de cólera, o entregou aos verdugos para que o tivessem até que ele pagasse tudo o que lhe devia.

Este fato serve para nós sabermos como poderemos ser tratados nos Céus, se cada um de nós não vier a perdoar do fundo dos nossos corações os nossos irmãos, as faltas que eles nos tenham cometido.

Neste quarto item, podemos entender que Jesus quis dizer, que amar o nosso próximo como a nós mesmos, significa fazer para aos outros aquilo que fizessem por nós. Realmente vem a ser a mais completa expressão da caridade, porque nela resume todos os deveres, porque sem fazermos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem, perguntamos com que moral poderíamos exigir que eles nos fizessem.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

 Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

 

 

 

 

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