terça-feira, 29 de outubro de 2024

CAPÍTULO XIII. QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA. OS INFORTÚNIOS OCULTOS.

 


CAPÍTULO XIII. QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA.

 OS INFORTÚNIOS OCULTOS.

 

Abrindo a página do nosso Evangelho, primeiramente fomos ver do que se trata este capítulo.

 Verificando vimos que se encaixa perfeitamente naquilo que Jesus deixou dito: “Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita”. Dizemos isso porque a palavra Infortúnio oculto quer dizer, encobrir, calar-se diante da infelicidade dos outros, procurando inclusive ocultar isto, para não humilhar os menos favorecidos.

Uma coisa eu aprendi cada um vive como pode e segundo as suas obras, mas mesmo assim não temos o direito de humilhar quem quer que seja, pois cada um de nós esta aqui num patamar a caminho da evolução do nosso Espírito.

Baseado nisso, verificamos que nas grandes calamidades, as pessoas se emocionam com a desgraça alheia, e procuram ajudar cada um da sua maneira. Uns para aparecer, outros porque seu coração assim lhe diz. È muito fácil da pessoa analisar a situação do outro, perguntando a si mesmo o que faria no lugar daquela pessoa.

Dentro do Evangelho nosso temos um grande exemplo de uma senhora abastada, que se trajava de uma maneira simples, e que trazia em sua companhia sua filha mocinha modestamente vestida deste jeito, que entravam numa casa cuja entrada as saudavam respeitosamente. Ela ia até aquela casa, onde jazia uma mãe de família cercada de filhos. Com a sua chegada muitos sorrisos se faziam naqueles rostos emagrecidos. Esta senhora abastada e tão modestamente vestida em conjunto com a sua filha, ia lá para acalmar as dores daquelas pessoas desafortunadas. E sabe por que ela estava vestida dessa maneira? Justamente é para não humilhar ninguém. E sabe por que levava a sua filha? Para mostrar o verdadeiro caminho da caridade, em se fazer ao próximo aquilo que os outros não saibam.

Ela levou consigo alimentos e meigas e consoladoras palavras, que faziam que os seus protegidos que não mendigavam, aceitassem o benefício sem humilha-los. Pois é, aquilo que tem maior valor vem a ser o que fazemos sem querer nada em troca, mas Deus tudo vê e as coisas ficam gravadas no nosso subconsciente.

O problema daquela mãe de família podia ser até momentâneo, porque seu marido estava hospitalizado, e com isso esta senhora não conseguia manter a sua família com o que ganhava. E graças ao apoio daquela senhora abastada, ela e as crianças por certo não sentirão mais frio e fome, e por certo os rebentos irão à escola bem agasalhados e com o estômago cheio, e com isso também dará uma tranquilidade ao seu marido que saberá que tudo esta bem.

Esta generosidade tem um maior valor, porque a pessoa que presta esta caridade não leva em consideração a cor, a raça e a religião daquela pessoa infortunada. Por outro lado não da seu nome, onde mora, o que faz e outros. À noite ao dormir por certo este filme passará na sua mente, mostrando um coro de Bons Espíritos entoando uma linda canção de amor nos seus ouvidos, mostrando a ela o quanto é bom, sermos bons e caridosos.

Sabe por que esta senhora abastada se vestia de maneira singela, sem dar seu nome, agindo na surdina? Justamente para não humilhar ninguém, e colocar em prática os ensinamentos do Cristo, e com isso ensinando bons costumes a sua filha.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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