MINHA VIDA
AQUI NESTE PLANETA TERRA.
Hoje é dia
24.06.2024, dentro da psicologia que eu estudei, procurei escrever isto sem
mágoas e rancor de ninguém, mas sim poder deixar algo em torno da minha vida
aqui neste planeta terra.
Gostaria de
dizer-lhes, que está encarnação está sendo de grande valia para mim, pois
encontrei bons amigos, bons familiares, e bons irmãos de fé, e aqueles que não
simpatizaram comigo. Mas isto é compreensível. Que seria do vermelho e preto,
se todos gostassem do verde e branco. Digo encontrei porque na vida não temos
somente pessoas e familiares afins junto de nós, e sim também os antagônicos,
pois é a oportunidade de convivermos com todos na busca da perfeição do nosso
Espírito. Agora os antagônicos, pode ser nós ou eles, pois sempre que
encarnamos esquecemos do passado. Mas quero dizer do fundo da minha alma, que
agradeço a todos aqueles que simpatizaram comigo, e os que não simpatizaram o
meu muito obrigado pela convivência, pois aprendi em muito a não fazer o que
eles fazem. Quero também lhes dizer, que não tive e tenho da minha parte
inimigos, pois sempre deitei e dormi com a minha consciência limpa, pois sempre
aceitei-os do jeito que são, e sempre rezo por eles para que Deus ilumine a
mente deles e a minha, porque não me considero pior e nem melhor que eles.
Quero dizer também para aqueles que não gostam de mim, que eu sempre os aceitei
como são e oro por eles, como Jesus nos ensinou: Orai por aqueles que vos
perseguem e caluniam. E aqueles que não consegui me simpatizar, também oro por
mim, pois não me considero melhor e nem pior que eles como já disse. E tem
mais, existe na vida a lei da ação e reação, que é a do retorno, que tudo
aquilo que jogamos para lá pode voltar para nós.
Quero mais uma vez dizer, que no fundo não
tenho inimigos, pois sempre respeitei o livre arbítrio de cada um, sabendo que
cada um de nós estamos num grau de evolução, e estamos aqui vivendo numa grande
escola, junto com a traça, a poeira e a ferrugem, porque assim merecemos e
pedimos antes de reencarnarmos. Posso não me simpatizar com alguém, mas não
tenho nada contra ninguém. Procurei sempre ajudar o meu próximo, seja parente
ou não. É por isso que vemos aqui, uns pobres outros ricos, uns sãos outros
aleijados, pois todos seguem aquilo que Jesus deixou dito: a cada um será dado
segundo as suas obras.
Mas
recordando a minha infância, quero lhes dizer, que me dá saudades dos meus pais
magníficos que transformaram a minha vida para melhor, dos meus nove irmãos,
agradeço a dois que mais se aproximaram de mim: Um para eu cuidar, e outro para
me ajudar. Noeli Pacheco Quadrado, e Neri Alves Quadrado. O primeiro me ensinou
a não fazer certas coisas, e o segundo devo muito a ele, foi como se fosse o
meu Mentor Espiritual aqui na Terra, e sua esposa também Gení. Olha não tenho
palavras para vos agradecer. Os outros se os magoei, perdoem-me se não sou
aquilo que gostariam que eu fosse, mas na vida nem tudo é igual, nem os gêmeos
o são, e ela sempre tem o seu por que. Imagina nós os dez convivendo juntos,
aonde cada um vem do seu jeito, com sua personalidade, até que fomos não? Mas
valeu, e vale em muito.
Meu
agradecimento aos meus amigos do peito, Gilberto Cortezze, Faissal Serlhi,
Elevir Dionizio Junior, Vicente e outros do futebol, e aqueles que eu tenha
esquecido neste momento. Os do banco: Carlos Raul Eisfeld, Wilson Shening,
Severo, o famoso Severão que eu o batizei, e o meu irmão do peito Neri, que me
salvou de muitas.
Quanto à
família propriamente dita, quero lhes dizer que me desculpem se não sou ou fui
aquilo que gostariam que eu fosse. Mas como meu pai terreno escreveu em
Espírito para mim. Eu me esforcei, e procurei ser o melhor do mundo para vocês.
Como os cem por cento não existem, e a felicidade não é deste mundo, me perdoem
por algum deslize. Procurei sempre deixá-los viver com as suas próprias pernas
para que pudessem ser o que são hoje, sem me meter em suas vidas familiares:
Filhos bons, noras legais, netos bons. Eu sempre estive e estou do lado de
vocês, sempre os amei, nunca troquei dinheiro por família, mas sim querendo
deixar bons exemplos, os ensinando a pescar, e mostrar que nada cai do céu.
Jesus falou: ajuda-te que Deus te ajudará.
Às vezes pareci ser pai omisso, mas sempre presei pela privacidade de
vocês, e sempre estive disposto ao diálogo e nunca na imposição. Quando
crianças num os bati, sempre dentro da psicologia sempre os orientei dentro do
diálogo, para que hoje possam ser o que são: filhos bons, bons maridos, bom
pais, trabalhadores, dentro daquilo que nem todos viemos para aqui para sermos
doutores. Veja eu sou técnico e bancário, e hoje tenho a vida que pedi: sempre
pedi e tive o suficiente para viver: Barriga cheia, contas em dia, nome honrado
e boa saúde. Rico nunca intencionei, mas sempre disse: se puder morar em cima
do tapete, quem não quer. Meu lema: “pobre” mais limpo como minha mãe me
ensinou.
Sem cobrar
nada mais, e sim lembrar que não fui aquele bastardo como alguém deve ter me
interpretado:
Para meus
filhos e para família propriamente dita: dei amor, carros, moradia, dinheiro,
paz e tranquilidade, sempre reparti aquilo que Deus me emprestou para viver
melhor aqui: pois tudo o que tive e reparti era de Deus e Jesus. Sempre fui
fiel depositário, e nada levo a não ser paz e tranquilidade, e o dever
cumprido.
Para meus
irmãos, ajudei emprestando dinheiro sem cobrar nada, e apoio moral. Dinheiro
porque me aposentei e peguei aquele bolo de dinheiro:
Noeli, nós
nos ajudamos mutuamente, e eu o assumi, em diversas situações, coisa que hoje
seus filhos me amam. Neri, a minha gratidão, também tentei ajuda-lo no pouco
que precisou. Noemi ajudei-a a comprar um apto para uma das minhas sobrinhas.
Durval, todo
mês ia me pedir emprestado dinheiro, e comprava coisas que eu não tinha, como
som, e secretária eletrônica, e tive que pegar para mim. Fajardo ajudei a ser
formar em termos de dinheiro, e nas broncas, e me pagou com uma coleção de
discos. Graci ajudei a Elaine a ir aos Estados Unidos se aperfeiçoar, e no seu
casamento frustrado, e no seu novo casamento.
Hildebrando
foi o que mais ajudei. Quando nossa mãe desencarnou, ele foi morar comigo.
Depois foi trabalhar no Banco, mas infelizmente não deu no coro, pois dormia
encima da ticagem do diário de contas correntes. Quando ele desempregado e passando por
necessidades, e eu já aposentado, procurei montar uma distribuidora no seu lar,
coisa que ele parecia ter aptidão. E assim ele ficou como meu sócio apenas na
sua figura física, pois em matéria de dinheiro era eu que punha tudo. Com isso
procurei dar sustentação a sua família propriamente dita, pagando consumo da
luz, da água, telefone, comissão pelas vendas e outros mais. E assim foi feito. Dei a ele parte da Kombi e
dinheiro de tudo.
Somente a
Bety e a Áurea não precisaram de mim, e nem eu delas.
Agora quero
deixar dito também: o intuito não é de humilhar ninguém, e sim de mostrar o meu
valor devido, pois tem gente que ainda guarda problemas da infância como dona
Noemi, que quando estive em Brasília, me recepcionou dizendo. Você veio me ver
mesmo com aquilo que aconteceu na sua infância. Quando partir daqui, partirei com o coração tranquilo, do dever cumprido e
sejam felizes. Também deixo exemplo para os mais jovens. Continuem lutando,
vale a pena, é através do sofrimento que somos lapidados. Eu me fiz
praticamente sozinho, claro com a ajuda
de Deus, Jesus, Meus Mentores, e a religião Espírita, às vezes tão deturpada
por alguns, que deveriam estuda-la para julgá-la. A minha eis esposa MARIA DE
LOURDES DA SILVA QUADRADO, que sempre me ajudou a ter a vida que tenho. Quero
deixar dito, que sempre a amei e convivi 50 anos juntos, e se estivesse na
Terra, eu estaria ainda junto.
GETULIO
PACHECO QUADRADO
MEU NASCIMENTO.
Chegando agora nos meus oitenta e um anos, e
posso dizer que todo este tempo percorrido foi de grande valia para a evolução
do meu Espírito. Tenho aprendido muito.
Lembrando
desta data 25.06, mas no ano de 1.943 que eu nasci, sei que naquela ano as
coisas não estavam bem no nosso País, pois havia revolução e outros.
Meus pais me
contaram que quando os aviões dos inimigos passavam por cima da nossa cidade a
noite, tocava uma sirene pedindo para tudo parar se não podia levar bomba nas
costas.
Mas quando eu
nasci já vim dando trabalho para os meus pais, pois minha mãe estava com uma
doença chamada malária, e estava grávida junto com outras duas amigas que
também esperavam bebês, e estavam com o mesma doença. Com a malária minha mãe
teve febre diariamente e meu pai teve que recorrer ao espiritismo para ter
forças e fé para conseguir êxito. Das 3 somente minha mãe chegou a me ter. A
outras não tiveram êxito.
Mais quando foi para mim nascer, a vida dela e
a minha ficaram na escolha do meu pai que queria nós os dois. Pela medicina um
de nós tinha que partir deste mundo, e pelo querido Espiritismo eu estou aqui,
e minha mãe esteve por mais tempo, onde além de mim que era o quarto filho,
nasceram mais seis irmãos.
No ponto de vista médico eu sobrevivi, mas
seria uma pessoa raquítica e cheia de doenças, mais graças a Deus ele errou, e
o Espiritismo acertou.
Outro detalhe que consegui sobre mim, é que na
véspera da data do meu nascimento, minha mãe teria ido numa festa de São João.
Por outro
lado, por eu ter sobrevivido, meu pai ficou tão feliz, que no aniversário meu
de 1 ano ele deu uma festão de comemoração!!
A minha
infância e a minha juventude foi muito boa, conheci vários amigos que hoje
inclusive por serem bons já partiram desse mundo, onde tivemos a oportunidade
de montarmos uma equipe de futebol e boas amizades. Mas nesta época eu me
considerava esquisito, porque a minha alma não coadunava com o meu Espírito. Eu
me achava o último dos homens, não tinha profissão e nem qualificação.
Mas como
criança o meu pior problema naquela época era a tabuada, onde tive que repetir
o primeiro ano uns cinco anos. Mas o que não me deixava querer ir para a
escola, era as reguadas nas mãos proferidas pelas professoras, que davam quando
errávamos a famosa tabuada. Precisava uns cinco para me levar para a escola. E
eu me sentia um burro, e a minha mãe dizia que nem o burro é burro, porque
quando ele não quer caminhar, ele empaca e não sai do lugar.
Mas graças a
Deus com o tempo venci esta barreira, mais lá na frente tinha o tal exame de
admissão ao ginásio feito lá no Colégio Estadual do Paraná. Foi outro tormento
para mim, não sei quantas vezes tive que fazer, porque era ruim na matemática.
Bem, porque
eu era ruim nos estudos, meu pai me pôs a ser trabalhador, e como primeiro
emprego fui trabalhar num armazém em que ele era sócio, entregando as compras
com uma bicicleta que o caixão da frente pesava 14 quilos. Mais tarde num
laboratório embalando remédios e despachando para os clientes, lá fiquei até me
apresentar ao exército Brasileiro.
Mais tarde
com dezoito anos, tive que me apresentar o ao Exército e peguei um excesso de
contingente, e fiquei um ano parado e dependo dos irmãos e meus pais.
Quando fui
servir fui destaque em tudo, pois sai de lá com uma menção honrosa e uma carta
de apresentação. Com isso me apresentei ao Banco Comercial do Paraná,
trabalhando no balcão, emprego este arrumado pelo meu irmão Neri, e porque eu
jogava bem futebol e eles precisavam de mim no campeonato bancário.
De simples
balconista cheguei a uma auditoria, onde tive mesmo morando aqui fiscalizar as
agências de São Paulo. Isto foram cinco anos ser ter vida religiosa e social,
pois viajava para lá aos Domingos, e vinha dar um cheiro nas Sextas Feiras na
família.
Hoje
aposentado há 30 anos pelo Banco HSBC, curto a vida, e digo não sou rico, mais
tenho uma vida que pedi a Deus o suficiente para viver. Sou formado em três
cursos profissionalizantes além de bancário aposentado: Técnico em Segurança do
Trabalho, em Contabilidade e em Micros. Em segurança do Trabalho tive a
oportunidade de estudar a psicologia do trabalho, onde hoje me dá um certo
preparo para a vida, e ajudar o meu próximo na minha religião Espírita.
Olha se eu
escrevi isto, foi com o intuito de ajudar aqueles jovens que não se acham capaz
de fazerem algo na vida, ou ser alguém. Na vida nada se perde e tudo se
transforma.
Eu sempre
digo que não existe grande homem, porque ele se faz pela necessidade. Exemplo,
foi que lá na frente casado para melhorar as coisas, tive que voltar aos
estudos somente tirando dez, e fui destaque, aliás, quase em tudo o que passei.
Hoje com
oitenta e um anos e com a experiência
que tenho, gostaria de tê-la quando tive vinte anos. Não que a idade me afete,
porque todas as idades são boas, desde que estejamos preparados para conviver
com ela.
Eu tive este
preparo, graças a Deus e a Jesus, sem fanatismo, na minha religião através dos
meus Mentores Espirituais que muito me ajudaram e me ajudam, em especial ao meu
Irmão Cacique o qual muito agradeço por ele ter transformado a minha vida.
Uma coisa boa
que encontrei na internet e gostaria de deixar como exemplo:
Aos quinze
anos dediquei o meu coração à aprendizagem;
Aos trinta,
assumi o meu lugar;
Aos quarenta
fiquei livre de dúvidas;
Aos cinquenta
compreendi o Decreto de Deus;
Aos sessenta
o meu ouvido estava afinado;
Aos setenta e
dois eu segui o desejo do meu coração sem ultrapassar a linha;
Aliás como
psicólogo Técnico diz o seguinte:
De zero ano
aos sete, a pessoa passa por um recreio, onde na brincadeira não sabe e não
quer saber o preço do feijão e outros, Isto é, começa a se adaptar neste mundo;
Aos sete
anos, aprende a lidar com esse mundo material, e entra na escola para a
alfabetização, e é a época dos por quês?
Dos sete ao
quatorze, cresce na identificação com o mundo material, e somos envolvidos por
uma série de exigências;
Dos quatorzes
aos vinte e um anos, alcançamos a maioridade, onde ocorrem as primeiras
paixões, o primeiro emprego, e talvez o primeiro desemprego, e casamento e
filhos;
Dos vinte e
um aos vinte e oito anos, surge um poderoso impulso profissional, e a pessoa se
sente estabelecida na vida, e acaba atraindo compromissos que podem durar pelo
resto da vida;
Dos vinte e
oito aos trinta e cinco, surge a fase madura da vida;
Dos trinta e
cinco aos 42, o indivíduo percebe os limites do seu corpo, e sente os primeiros
efeitos do envelhecimento físico;
Dos 42 aos 49
anos, acaba se completando a transição para a meia idade, onde se acentua a
necessidade de usar seu talento para compensar a perda da vitalidade física;
Dos quarenta
e nove aos 56 anos, a alma da pessoa já tem uma grande experiência da vida, e
ainda está no auge da capacidade de trabalho;
Entre 56 a
63, a pessoa ingressa na vida madura;
Dos 63 assim
por diante, já não são mais épocas para inovações desnecessárias. No entanto, a
atividade profissional e intelectual vivida com a serenidade, é perfeitamente
possível até além dos 80.
Mais uma
coisa eu digo, todas as idades desde que nos cuidemos são bonitas e gostosas de
se viver, mesmo que as vezes possamos encontrar espinhos na nossa caminhada,
mas devemos prestar mais atenção as flores que enfeitam as nossas vidas. A
família, o lar, a escola da vida, a oportunidade de aprendizagem, ter uma vida
alicerçada pela religião, porém sem fanatismo.
Outra coisa
que difere, é ser idoso e velho. Idoso ainda é um elemento ativo, e o velho
está no período de ser ajudado e cuidado. Tem a fase que nós fizemos por eles,
e a fase que deverão fazer por nós.
Mensagem
escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger:
getuliomomentoespirita.blogspot.com
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