Estudando "O Céu e o Inferno" - Capítulo
I - O porvir e o nada
O LIVRO O CÉU E O INFERNO
Primeira
parte - Doutrina
Capítulo I
O porvir e
o nada
"1.
Vivemos, pensamos e operamos — eis o que é positivo. E que morremos, não é
menos certo. "
Desde o início, foi
revelado que somos todos espíritos encarnados com objetivo de redenção das
nossas falhas pretéritas, dotados de livre arbítrio e, somos todos seres
individuais preservando nossa personalidade e individualidade após o
desprendimento do corpo carnal. Dessa forma, também temos conhecimento que
nossa vivência no plano material é temporária, e que o tempo discorre de modo
adequado ao que necessitamos para fazer cumprir o plano traçado previamente no
mundo espiritual.
A contagem de tempo
é de ordem material, pois só neste plano o tempo é severo. E nosso tempo é
curto diante da responsabilidade que assumimos ao reencarnar, responsabilidade
a ser cumprida antes que nosso tempo se esgote e retornemos à pátria
espiritual. A certeza que temos ao reencarnar é que em alguns anos nosso
aparelho biológico deixa de funcionar e a morte do corpo físico é natural,
sendo a morte natural o processo deve ser encarado com tranquilidade, porque
todos nos encontraremos ao retornarmos à vida real.
"Mas,
deixando a Terra, para onde vamos? Que seremos após a morte? Estaremos melhor
ou pior? Existiremos ou não? Ser ou não ser, tal a alternativa. Para sempre ou
para nunca mais; ou tudo ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se aniquilará
de vez? É uma tese, essa, que se impõe. "
Ao nos desligarmos
do corpo físico, dispomos de nosso corpo espiritual e assim retornamos à vida
no plano eterno. Mas o ambiente em que iremos estagiar no primeiro momento,
depende somente de nosso aproveitamento enquanto encarnados. Se nosso projeto reencarna
tório foi seguido, se o choque carnal modificou nosso íntimo, se conseguimos
ampliar nosso horizonte espiritual e nos tornamos seres morais de acordo com as
leis universais. Ainda existe a possibilidade da falha, como seres
imperfeitos que somos, cheios de vicissitudes, viciações e paixões. O pior
cenário é nossa completa falha, e cultivarmos inimizades durante nosso estágio
na carne, prejudicarmos ao próximo, cultivarmos vícios que resumem nosso tempo
vital, e as paixões puramente materiais que consomem nosso íntimo, dessa forma,
acabaremos perturbados por nossas próprias ações, rodeado de energias que
cultivamos ao longo de nossa estadia no plano material.
Certeza é que vamos
todos para o plano espiritual, não exatamente no mesmo ambiente de convivência,
pois atraímos aquilo que cultivamos. Portanto, se cultivarmos desarmonia,
inimizades, ódio, víciações e paixões; seremos então rodeados destes mesmos
sentimentos, energias, paixões e vícios. Se cultivarmos bem estar, amor ao
próximo, ajustando nossa conduta moral de acordo com os exemplos do Cristo,
então estaremos rodeados de amigos iluminados com ambiente etéreo mais leve e
saudável.
Depende de cada um
de nós. Devemos apenas nos atentar que a vida espiritual é eterna, mas o
sofrimento não. Nossas dores cessam quando reconhecemos nossos erros e o
arrependimento sincero aperta o coração e, se com humildade nos redimirmos
pedindo auxílio. Nossos amigos estarão lá para nos auxiliar e levar-nos para um
ambiente adequado de purificação espiritual, para com o tratamento de amor que
esses amigos nos dedicam poderemos abandonar essas vibrações maléficas e nos
prepararmos para a vivência em um plano mais leve e saudável.
Nossa evolução é
eterna, a misericórdia divina não permite que sigamos na contramão evolutiva,
se, por teimosia de nossa imperfeição, falharmos, então ficaremos estacionados
no degrau evolutivo que nos encontramos e prosseguiremos deste ponto quando
entregarmos nosso coração ao amor ao próximo.
"Todo
homem experimenta a necessidade de viver, de gozar, de amar e ser feliz. Dizei
ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe
sobretudo que será mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu coração
rejubilará.
Mas,
de que serviriam essas aspirações de felicidade, se um leve sopro pudesse
dissipá-las?
Haverá
algo de mais desesperador do que esse pensamento da destruição absoluta?
Afeições caras, inteligência, progresso, saber laboriosamente adquiridos, tudo
despedaçado, tudo perdido! De nada nos serviria, portanto, qualquer esforço no
sofreamento das paixões, de fadiga para nos ilustrarmos, de devotamento à causa
do progresso, desde que de tudo isso nada aproveitássemos, predominando o
pensamento de que amanhã mesmo, talvez, de nada nos serviria tudo isso. Se
assim fora, a sorte do homem seria cem vezes pior que a do bruto, porque este
vive inteiramente do presente na satisfação dos seus apetites materiais, sem
aspiração para o futuro. Diz-nos uma secreta intuição, porém, que isso não é
possível."
Que desperdício
seria se tudo que construíssemos, desmoronasse ao cessar a vida material. Nosso
Pai celestial jamais permitiria isso, e sendo assim, é conhecido que tudo que
cultivamos neste plano nos acompanha quando voltamos para o plano espiritual.
Baseados nesta premissa devemos temer ainda mais por nossas ações, cultivando
sempre bons frutos, para que a colheita seja benéfica, com frutos saudáveis. Se
cultivarmos ódio, crendo que tudo cessará com a morte do corpo físico, seremos
então surpreendidos por nossos aliciados e aliciadores aguardando nossa
passagem para que possam retribuir nossas ações.
O Pai não nos
castiga, somos nós que arrastamos nossas falhas com nosso molde imperfeito e
assim caímos em dor e fadiga. Mas, dessa forma aprendemos que o amor é o
caminho para a luz, e quando acumularmos conhecimentos e experiências de todas
nossas vidas pretéritas, e com essa lembrança dermos um passo adiante, esse
caminho jamais retorna. Acumule amor, reforma íntima, fraternidade e
esclarecimento, porque a matéria padece junto com o corpo.
1 comentários:
É VERDADE JESUS MESMO DEIXOU DITO QUE
A CADA UM SERÁ DADO SEGUNDO AS SUAS OBRAS. ENTÃO SABEDORES DISTO VAMOS PROCURAR
PLANTAR BOAS SEMENTES EM NOSSAS VIDAS, MAS VAMOS TAMBÉM CUIDAR DOS FRUTOS PARA
QUE NÃO VENHAM A PERECER. SE QUISERMOS TER UM BOM LUGAR QUANDO VOLTARMOS PARA A
CASA DO PAI, CAPRICHEMOS AQUI NESTE PLANETA CHAMADO TERRA.
BIBLIOGRAFIA. O LIVRO CÉU E O
INERNO.MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIOPACHECO QUADRADO.
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