segunda-feira, 13 de julho de 2015

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO VII. DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL.
A INFÂNCIA.

O Espírito que anima o corpo físico de uma criança, pode ser tão desenvolvido quanto a de um adulto, e até mais, se mais progrediu. Apenas a imperfeição dos órgãos o impede de se manifestar como adulto.
Principalmente o órgão da inteligência que não lhe dá a intuição de pensar assim. Sua inteligência é limitada enquanto não lhe amadurece a razão. A perturbação que o ato da encarnação produz no Espírito não cessa de súbito, por ocasião do encarne. Se dissipa à medida que os órgãos se desenvolvam.
Quando desencarna readquire imediatamente o seu precedente vigor, pois se vê desembaraçado do corpo carnal. Mas a anterior lucidez só vem quando ele tenha se separado do corpo carnal por completo. As vezes tem Espíritos que ainda ficam arreigados as coisas materiais. Tudo dependendo do seu grau de evolução.
Quando encarnado, durante a infância ele não sofre do constrangimento que a imperfeição dos órgãos lhe impõe. Este estado é correspondente uma necessidade na ordem da natureza, e de acordo com as vistas da Providência. Tudo isto lhe serve como repouso do Espírito.
A utilidade de passar pela infância, quando encarnado, tem como objetivo a de se aperfeiçoar, onde neste período as impressões são capazes de o auxiliarem no adiantamento, para contribuírem os incumbidos de educa-lo.
O choro vem a ser a primeira manifestação da criança ao nascer, para estimular o interesse da genitora provocar os cuidados que ele precisa.
A mudança que se opera no caráter do Espírito encarnado em certa idade ao sair da adolescência, é que ele retoma a natureza que lhe é própria e se mostra qual era.
Geralmente os Espíritos que reencarnam em nossas famílias, vem de mundos diferentes e com hábitos diferente dos nossos. Daí existe a necessidade de passarem pela infância, onde seus pais lhe darão o entrosamento necessário com o nosso mundo.
Quando eles reencarnam, os pais não sabem dos seus extintos, de seus predicados, onde tudo isto só vem com o tempo necessário para isso.
Tudo isto está estampado nas leis de Deus, pois quando desencarnarmos teremos que passar por uma espécie de infância, entre novos irmãos.
E quando reencarnarmos por certo ignoraremos os hábitos, os costumes, as relações que se observam nesse mundo, para nós novo.
A infância também tem outra utilidade, onde os Espíritos entram na vida material, para se aperfeiçoarem e para se melhorarem. E com a sua delicadeza da idade infantil os torna brandos, e acessíveis aos conselhos da experiência e dos que que devam fazê-lo progredir. É nesta fase que devam fazê-los progredir, podendo reformar os caracteres e reprimir os maus pendores.
Assim a infância é não só útil e necessariamente indispensável, mas também uma consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o universo.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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