Ação ou reação?
De um modo geral, costumamos reclamar de tudo que
nos ocorre. Reclamamos do congestionamento do trânsito, da chuva que nos
surpreende à saída do escritório, da demora no atendimento do serviço público,
da incompetência de profissional contratado, etc...
Contudo, o que é importante não perdermos de vista
é como reagimos a esses contratempos. Habitualmente, nossa reação é de
irritabilidade, nervosismo, quase agressividade.
No entanto, da forma como encaramos as situações
adversas, seremos mais ou menos felizes.
Vejamos: se ao nos prepararmos pela manhã,
descobrimos a camisa não tão bem passada, podemos descarregar nossa raiva em
quem consideramos responsável.
Nossas exclamações envolverão a funcionária, a quem
chamaremos de inabilidosa, irresponsável, preguiçosa. No entanto, serão os
afetos mais próximos que nos ouvirão a voz alterada e as altercações em
desequilíbrio.
Dessa forma, contaminaremos, com fluidos
deletérios, a ambiência doméstica.
A esposa poderá se magoar com as observações,
acreditando que, no fundo, a estamos recriminando também, porque ela poderia
ter revisado o trabalho da funcionária.
Os filhos, aguardando que os conduzamos à escola,
se assustam com os gritos, em pleno início da manhã. O bebê chora, no berço,
despertado pelo barulho.
Instala-se o caos. Por fim, solucionada a questão
com a escolha de outra camisa, apanhamos as chaves do carro, ordenamos que as
crianças andem rápido porque, afinal, perdemos precioso tempo.
Depois saberemos que um dos meninos recebeu falta,
por ter se atrasado. O outro, recebeu reprimenda.
No escritório, todos nos aguardam na sala de
reuniões. Estamos atrasados e a reunião começa tumultuada. Que dia!
* * *
Voltemos ao início da manhã e recomecemos.
Encontramos a camisa mal passada, a deixamos de lado e escolhemos outra.
Beijamos o bebê que mama tranquilo. Chamamos as
crianças, conferimos se apanharam tudo: a mochila, o agasalho e saímos
tranquilos.
Todos chegam ao local dos seus deveres, sem
atrasos, sem irritação.
Percebemos como uma simples ação, perante um
inconveniente, tem o condão de permitir horas sequentes de paz ou de
desarmonia?
Nossa vida é sempre assim.
Existem acontecimentos sobre os quais não mantemos
o controle, como o atraso da condução, as bruscas alterações do clima, as ruas
congestionadas, um pequeno acidente de trânsito...
Dizem que esses correspondem a dez por cento. Mas,
sobre a grande maioria, noventa por cento das situações, temos amplo
gerenciamento.
A forma como encaramos pequenos transtornos,
determinarão horas de paz ou de grande intranquilidade.
Façamos a experiência. Em vez de reagir, de forma
negativa, vamos agir, positivamente. Contornemos, administremos, encontremos
soluções para problemas que se apresentem.
Não nos estressemos, não sobrecarreguemos nosso
organismo com cargas ruins, gozemos de tranquilidade.
Isso para sermos mais felizes em cada um dos nossos
dias, e fazermos felizes aos que nos amam.
Redação do Momento Espírita.
Em 13.9.2013.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO
QUADRADO.
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