CAPÍTULO XXVII. PEDI
E OBTEREIS.
Continuação das
preces Pessoais.
Nas aflições da vida
Prefácio: Podemos solicitar a Deus benefícios terrenos, e Ele pode nos
atender, quando tenham uma finalidade útil e séria. Mas, como julgamos a
utilidade das coisas segundo a nossa visão imediatista limitada ao presente,
geralmente não vê o lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê melhor que
nós, e só deseja o nosso bem pode então nos recusar o que pedimos como um pai
recusa ao filho aquilo que pode prejudicá-lo. Se aquilo que pedimos não nos é
concedido, não devemos nos abater por isso. É necessário pensar, pelo
contrário, que a privação nesse caso nos é imposta como prova ou expiação, e
que a nossa recompensa será proporcional à resignação com que a suportamos.
Prece: Deus Todo-Poderoso, que vedes as nossas misérias, dignai-vos
ouvir favoravelmente o pedido que vos faço neste momento. Se for inconveniente
o meu pedido, perdoai-me; e se for justo é útil aos vossos olhos, que os Bons
Espíritos, executores de vossos desígnios, venham ajudar-me na sua realização.
Como quer que seja, meu Deus, seja feita a vossa vontade. Se os meus
desejos não forem atendidos, é que desejais experimentar-me, e submeto-me sem
murmurar. Fazei que eu não me desanime de maneira alguma, e que nem a minha fé,
nem a minha resignação sejam abaladas. (Formular o pedido).
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e
divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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