COLETÂNEA DE MENSAGENS DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Parte inicial
Este meu trabalho, claro que requereu algum tempo, mas foi
gratificante, pois enquanto eu pesquisava e escrevia eu ia estudando ao mesmo
tempo, e revivendo meus conhecimentos, os quais aliei a este trabalho.
Eu me propus a elaborar este trabalho, quando o meu Mentor Espiritual
Cacique me promoveu para a Mediunidade Inspirada, e hoje me dedico como
aposentado a este trabalho na divulgação do Espiritismo, onde Deus e Jesus
muito me ajudaram na minha vida terrena a superar alguns obstáculos, tanto na
vida Bancária como na vida social.
Eu procurei fazer com que as coisas que estão escritas no
Evangelho, pudessem ficar mais fáceis de serem compreendidas por todos, pois procuramos
escrever num linguajar popular.
Queremos com isso agradecer a Deus e a Jesus por me
permitirem a elaborar esse trabalho, pois fui inspirado por eles e pelo meu
Mentor Espiritual Cacique.
Quero também agradecer a minha família por compreender e a
me incentivar para que eu concretizasse esta obra, que por certo servirá como
base para estudos, e talvez na preparação de futuros Médiuns desenvolvidos, que
quando solicitados para desenvolverem a sua Mediunidade natural em prol da
humanidade, saibam fazer, como fazer, o porquê fazer com segurança.
Quanto ao Evangelho propriamente dito posso dizer que ele
oferece a base e o roteiro da religião Espírita. Ele esperta para a moral de
cada um de nós, ou seja, nossos costumes. Foi constituído e fundamentado
baseado nos versículos da Vulgata Latina, ou seja, tradução da Bíblia no seu
novo testamento. Mas o nosso Evangelho ficou diferente porque ali não nos
preocupamos com os dados históricos e relatos da vivência do Cristo, e sim com
o aspecto moral dos ensinamentos de Jesus, conforme explica o nosso patrono
Allan Kardec.
Isto aconteceu no ano de 1.864 quando o Espiritismo entrou
numa nova fase, inaugurando o aspecto religioso da Doutrina com o lançamento de
“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”.
Como primeira edição este livro recebeu o nome de “Imitação
do Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Embora o Livro dos Espíritos trate basicamente de assuntos
relecionados a respeito da nossa religião, não esta ali demarcada de forma
nítida o caminho Evangélico como roteiro a ser seguido.
O nosso Evangelho veio a reavivar as palavras de Jesus que
se encontravam mal interpretadas, trazendo-nos a simplicidade do Cristianismo,
isto é, recordando os primeiros dias das mensagens de Jesus em nossa Terra, em
que a caridade era ainda o perfume simples que envolvia os primeiros núcleos
Cristãos. Dizemos mal interpretadas porque Jesus falava por parábolas, onde
estas foram compreendidas de uma maneira diferente da nossa. A nossa Kardec
contou com uma plêiade de Espíritos Superiores, e com alguns Médiuns
psicógrafos que ajudaram a serem compreendidas. Quanto aos núcleos ou as
primeiras igrejas citadas no Novo Testamento podemos dizer segundo pesquisa,
que eram parecidas com os Centros Espíritas que conhecemos, onde havia
inclusive o intercâmbio Mediúnico feito com naturalidade.
Nas mensagens do Cristo, Jesus procurou estabelecer normas
que podemos chamar de padrões da perfeição, que podem ser seguidas pela
humanidade, desde que o ser humano venha a compreender a profundidade desse
livro.
O nosso Evangelho é dividido em cinco partes: Os atos comuns
da vida do Cristo, os “milagres”, as profecias, as palavras que serviram para o
estabelecimento de dogmas da igreja, e o ensinamento moral que segundo o
dicionário vem a ser relativo aos nossos costumes.
Ele oferece a base e o roteiro da nossa religião Espírita, e
esperta para a moral de cada um. Se colocada em prática os ensinamentos do
Cristo, servirá como preparo psicológico para todas as ocasiões e horas.
Kardec para compilar esta obra, estudou os trechos do Novo
Testamento, e acabou apresentando com comentários próprios, e também com
comentários assinalados pelos Espíritos Superiores que clarificaram a mensagem
cristã, e a colocaram a disposição dos mais simples seres humanos.
Já o Espírito de
Emmanuel afirma que quando Jesus trouxe a boa nova, a humanidade não estava
totalmente desprovida de cultura, onde já era bastante ampla. É dado como
exemplo, na Grécia onde as artes já haviam atingido um ponto culminante. Na
Roma, as bibliotecas já divulgavam a Ciência, e Filosofia e a religião. Com
isso ele diz que havia cultura, o que não havia era educação.
Educação essa que
culminavam com costumes estranhos, como a mulher recebia tratamento inferior ao
que dispensavam aos cavalos. O cativeiro era um flagelo comum, se alguém
errasse era marcado com ferro candente e submetido à escravidão.
Os pais podiam vender seus filhos. Nas lutas, as pessoas
podiam vazar os olhos dos vencidos e aproveita-los domesticamente. As crianças
fracas eram condenadas a morte.
Tudo isto foi divulgado simplesmente para destacar a
importância do nosso Evangelho, que a partir de 1.864 trouxe para a humanidade
a oportunidade de reviverem as palavras do Cristo, relembrando a simplicidade
dos ensinamentos cristãos, sem deturpações, retornando assim as origens, à
fonte, buscando o manancial.
Com a vinda de Jesus, começava uma nova era para a
humanidade sofredora.
Jesus ao ser crucificado nada reclamou, e com isso despertou
o animo de seus seguidores, ou seja, novas disposições Espirituais, os quais os
seus discípulos iluminados se consagraram a serviço de seus semelhantes.
Na lei mosaica existiam duas partes distintas: A lei de Deus
promulgada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar decretada por Moisés.
Uma é invariável, e a outra apropriada aos costumes e ao caráter de um povo,
podendo ser modificada a qualquer tempo. Isto quer dizer, que o que é elaborada
pelo homem pode ser modificada, mas a de Deus Jamais.
A vinda de Jesus por aqui foi benéfica, pois o povo daquela
época era constituída pelo homem pedra, aonde o Mestre veio não para destruir a
lei de Deus, mas sim cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar o verdadeiro sentido
e adapta-la ao grau de adiantamento dos homens.
Bibliografia: Livros, Entendendo o Espiritismo curso básico.
Livro Coletânea de Mensagens de José, volume XXVII, e O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco
Quadrado.
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