O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
CAPÍTULO V. LEI DE CONSERVAÇÃO. GOZO DOS BENS DA TERRA.
O uso dos bens da Terra é
um direito de todos os seres humanos, porque é a consequência
da necessidade de viver. Deus não pode impor um dever sem conceder os
meios de ser cumprido
Deus fez
atrativos os gozos dos bens materiais aos ser humano para instiga-lo ao cumprimento da sua missão e
também para o provar na tentação.
O objetivo
dessa tentação é para desenvolver
a razão que deve preservá-lo dos excessos.
Comentário
de Kardec: Se o ser humano não fosse
instigado ao uso dos bens da Terra senão em vista de sua utilidade, sua
indiferença poderia ter comprometido a harmonia do Universo. Deus lhe dá o
atrativo do prazer que o solicita a realização dos desígnios da Providência.
Mas, por meio desse mesmo atrativo, Deus quis prova-lo também pela tentação,
que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve livrá-lo.
Os gozos
têm limites traçados pela Natureza para mostrar
o termo do necessário; mas pelos excessos o ser humano chega até o
aborrecimento e com isso se puni a eles mesmos.
0 ser
humano que procura nos excessos de toda espécie um refinamento dos seus gozos,
é considerado como pobre criatura que devemos lastimar
e não invejar, porque está bem próxima da morte!
É da morte física e da morte moral que ele se
aproxima
Comentário
de Kardec: O ser humano que
procura, nos excessos de toda espécie um refinamento dos gozos coloca-se abaixo
dos animais, porque estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades.
Ele abdica da razão que Deus lhe deu para guia e quanto maiores forem os seus excessos
maiores é o império que concedeu a sua natureza animal sobre a espiritual. As
doenças, a decadência, a própria morte, que são a consequência do abuso, são
também a punição da transgressão da lei de Deus.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS. O LIVRO DOS
ESPÍRITOS. CAPÍTULO V.
LEI DA CONSERVAÇÃO.
Necessário e Supérfluo.
O ser humano pode conhecer o limite do necessário, sendo sensato, por
intuição e muitos à custa de suas próprias experiências.
A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa própria
organização, mas o ser humano é insaciável. A Natureza traçou limites de suas
necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e
criaram para ele necessidades artificiais.
Os que açambarcam os bens da Terra para se proporcionarem o supérfluo,
em prejuízo dos que não têm sequer o necessário, é que desconhecem a lei de
Deus e terão de responder pelas privações que ocasionarem.
Comentário de Kardec: O limite entre o necessário e o supérfluo nada
tem de absoluto. A civilização criou necessidades que não existem no estado de
selvageria, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não querem que o ser
civilizado viva como selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão colocar cada coisa
em seu lugar. A civilização desenvolve o senso moral e ao mesmo tempo o
sentimento de caridade que leva os seres humanos a se apoiarem mutuamente. Os
que vivem à custa das privações alheias exploram os benefícios da civilização
em proveito próprio; não têm de civilizados mais do que o verniz, como há
pessoas que não possuem da religião mais do que a aparência.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM
GETULIO PACHECO QUADRADO.
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