terça-feira, 4 de junho de 2024

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV..PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS. PARENTESCO E FILIALÇÃO.

 


O LIVRO DOS ESPIRITOS. CAPÍTULO IV. PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS.

PARENTESCO E FILIAÇÃO.

               

Os pais não criam os Espíritos, e não dão parte da sua alma, porque a alma não se divide, pois os Espíritos foram criados por Deus.

O corpo humano procede do corpo humano, mais o Espírito não procede do Espírito, porque o Espírito já existia antes da formação do corpo natural.

Os pais fornecem aos filhos o corpo carnal, que tem uma semelhança física que serve como base.

Como o ser humano já teve várias encarnações, os seus parentes que antecederam a existência atual, e por essa sucessão de existências corporais, é estabelecido entre os Espíritos laços que vem de existências anteriores. Ocorrendo Assim o caso de simpatia entre os seres humanos e certos Espíritos, podendo ocorrer que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito do que pelo sangue, podendo se atrair, e se procurar, e dar-se bem juntos.

Com isso os verdadeiros laços de família não são pela consanguinidade e sim pela simpatia e pelo pensamento. Pois os Espíritos estão unidos pela afinidade mesmo antes e durante as encarnações.

Na vida Espiritual os Espíritos formam grupos e são atraídos pela afeição, simpatia e semelhanças das inclinações.

Por isso que existe dois tipos de famílias: Uma pelos laços Espirituais e outras pelos corporais, onde a primeira dura mais, e se fortalecem, pela depuração e se perpetuam na vida Espiritual; já a segunda se torna frágil como a matéria, e se extinguem com o tempo e se dissolvem moralmente.

As encarnações apenas os separa parcialmente, porque uns reencarnam e outros não, mais nem por isso eles deixam de estarem unidos pelo pensamento. Os que estão num patamar mais elevado velam por aqueles que estão mais abaixo, onde os mais adiantados se esforçam para fazer com que os retardatários progridam.

Ao retornarem a vida Espiritual, se reúnem novamente como se voltassem de uma viagem, onde até uns seguem os que reencarnam, vindo se reunir na mesma família ou num círculo de amizades, afim de se ajudarem a se adiantarem.

Por aí vimos que a reencarnação não destrói os laços de família, e sim os fortalece. A unicidades das existências pelo contrário veria a romper esses laços, porque os familiares não estariam ligados antes do nascimento, e não poderiam estarem ligados depois pela diferença da posição Espiritual, e que seria para sempre como acreditam aqueles em Céu e inferno.

Em nossas famílias temos diversos tipos de Espíritos que encarnam nela, a saber:

Os afins, que são nossos familiares com os quais combinam conosco;

Os de provas e aprendizado, que são aqueles que são bem diferentes de nós;

Os de reajustes, que são aqueles que temos débitos com eles, ou eles conosco;

Os de oportunidade de servir, que são aqueles que precisam de nós, a quem podemos ajudar com o nosso amor e entendimento.

Como desfecho podemos dizer, que embora os Espíritos não descendam um do outro, eles não tem menos afeição aos que lhe estão ligados pelos laços de família, visto que os Espíritos frequentemente são atraídos em tal família em razão de simpatia ou por ligações anteriores.

 

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

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