domingo, 30 de maio de 2021

GUARDAR-SE DA AVAREZA.

 


CAPÍTULO XVI. GUARDAR-SE DA AVAREZA.

Nesta mensagem São Lucas no capítulo XII, V.13 a 21, conta que um homem pediu ao nosso Mestre Jesus no meio da multidão o seguinte: Mestre, dize ao meu irmão que dívida comigo a herança que nos tocou. E Jesus diante disso teria lhe respondido: Ok! Homem! Quem me designou para vos julgar, ou para fazer vossas partilhas? E acrescentou o seguinte: Tende cuidado de preservar-vos de toda a mesquinharia, porquanto, seja qual for à abundância em que o homem se encontre em sua vida, não depende dos bens que ele possua.

Em seguida Jesus lhe proferiu a seguinte parábola: Havia um rico homem cujas terras tinha produzido extraordinariamente; e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que eu vou colher? Aqui está, dize o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. E te direi à minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos, repousa, come, bebe e goza. - Mas Deus ao mesmo tempo, pode intuir na mente do homem o seguinte: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que serviria o que acumulaste? É o que acontece àquele que acumula tesouro para si próprio, e que não é rico diante de Deus.

Analisando as palavras de Jesus, entendemos que realmente, que de nada adianta a pessoa acumular bens na Terra, se ela não colocar em prática aquilo que Deus espera de cada um, o de beneficiar o seu próximo. Digo isso porque as vezes o que sobra em nossa mesa falta para o outro. O que Deus quer realmente é que vivamos com o estritamente necessário, sabendo dividir o pão de cada dia, seja com nossos familiares ou com terceiros.

Digo isso porque, não precisa que somente devamos repartir o pão, mais sim se tivermos posse ou a oportunidade, o de darmos uma chance para que as pessoas menos favorecidas possam saber pescar, e que as vezes ficar pescando sempre para elas dá um certo acomodamento.

Principalmente os mais abastados e o governo, podem patrocinar escolas profissionais e outras, e não somente oferecendo certas regalias para as famílias, onde os cujos podem acomodar-se, não querendo mais trabalhar. O trabalho justamente foi criado para podermos desenvolver o nosso intelecto, e ganharmos o nosso sustento. 

Os bens terrestre, servem apenas para vivermos aqui e como um empréstimo de Deus, e como prova disso posso dizer que até o nosso corpo físico serve para vivermos somente por aqui. Realmente somos eternos depositários, e quando partirmos daqui de nada levaremos, a não ser as nossas obras, e quem vai nos julgar, será a nossa consciência.

 Digo isso porque, as nossas obras será pesada por aquilo que plantarmos, que pode ser por aqui, ou do outro lado da vida.

Deus muitas vezes concede a fortuna, para que possa haver progresso em nosso planeta, mais a ganância muitas vezes deixa a pessoa cega, muitas das vezes até escravizando as pessoas. Escravizar pessoas, será aquilo que o nosso Mestre falou, que tudo o que fizermos para o nosso próximo, seja ele humilde ou não, estaremos fazendo por Ele Jesus.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

JESUS EM CASA DE ZAQUEU.

 


CAPÍTULO XVI.SERVIR A DEUS E A MAMON.

JESUS EM CASA DE ZAQUEU.

 

Lucas no capítulo XIX: vers.1-10, conta que Jesus quando estava entrando em Jericó, e nela havia um homem chamado Zaqueu, que era um cobrador de impostos, e pessoa rica, queria muito vê-lo. E Zaqueu por ser de pequenina estatura e havendo a sua frente grande número de pessoas, procurou subir em uma figueira brava por onde Jesus havia de passar.

E quando Jesus chegou aquele local, esticou os olhos e ali o viu, e lhe disse:” Zaqueu desce depressa daí, porque quero me hospedar em sua casa”. E Zaqueu desceu depressa recebendo o Mestre com lisura.

E vendo esta atitude de Jesus querendo se hospedar na casa de um pecador, o povo e os próprios discípulos de Jesus murmuraram: “Ele vai se hospedar na casa de um pecador?”.

 Zaqueu estando na presença de Jesus falou que estava querendo dar a metade dos seus bens aos pobres, e aquele em que ele tivesse defraudado, pagaria quadruplicado.

Jesus vendo estas palavras de Zaqueu, falou: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. Porque o filho do homem veio buscar e salvar o que tinha perdido”.

Com isso Jesus nos mostra, que numa família tendo uma cabeça boa, pode modificar muitas coisas entre eles.

Neste episódio, o que podemos observar também, é que Zaqueu diante de Jesus de nada lhe pediu, e sim propôs dar uma parte dos seus bens, principalmente para aqueles que por ventura havia defraudado. Em outrossim Zaqueu consegue nos mostrar a sua humildade, porque estava agindo dentro das palavras de Jesus, para se reconciliar com seus adversários.

Zaqueu por ser um cobrador de impostos para os romanos manterem seus exércitos e o seu império, os Judeus não se relacionavam com ele, o qual o consideravam impuro. Por isso Zaqueu sofria muito com a discriminação, pois o povo não sabia que ele tinha um bom coração.

Ele por si já havia ouvido falar dos feitos de Jesus, e desejava muito conhece-lo, porque entendia que Jesus haveria de compreende-lo.

Este episódio de que Jesus teria pousado na casa de Zaqueu, por certo são as oportunidades que Deus nos dá para regenerarmos, ou na realidade mostrarmos o que realmente somos. As vezes compelido com a função que temos que prestar, somos obrigados a fazer aquilo que não gostaríamos de fazer. E se não fizermos e aproveitarmos as oportunidades que são poucas, outras farão no nosso lugar.

Com a estada de Jesus em sua casa ele pode mostrar que era um homem prático, de decisões, rápidas, utilizando-se de maneira inteligente, aquilo que estivesse ao seu alcance. Mostrou também a sua pequenez subindo na árvore, que quer dizer que ele foi até Jesus, e a não Jesus até ele. Isto está dentro daquilo que Jesus falou: “Ajuda-te que os Céus de ajudará”, que quer dizer: faça a sua parte que Deus fará a Dele.

Com isso podemos deduzir que Zaqueu além da dar hospedagem a comitiva de Jesus, como também alimentação, antes ofereceu a sua renovação Espiritual.

Jesus também nos deixa dito, que todos nós independente de raça, cor ou religião, necessitamos da providência Divina.

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

 

DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS.

 


CAPÍTULO XVI. SERVIR A DEUS E A MAMON.

DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS.

 

Levando em consideração a vida terrena, podemos dizer que este problema é difícil de ser resolvido: porque nem todos os seres humanos são igualmente inteligentes, ativos e amigos do trabalho para adquiri-la, e nem sóbrios e previdentes para conservá-la.

Se a riqueza fosse dividida entre todos, pouco restaria para cada um, não os tornando ricos. E tem mais um detalhe: que com o tempo a riqueza estaria dissolvida pela diversidade de caracteres e das aptidões, e não veria a concorrer para o progresso de nossa Terra, e o bem estar da humanidade. Impediria o ser humano a grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Eu diria mais, que se todos fossemos ricos, ninguém se habilitaria a trabalhar porque teríamos tudo e de tudo.

Se fossemos perguntar a Deus o por que nem todos são ricos, teríamos a certeza que ele diria: que as vezes é dado a um certo elemento para executar o progresso que já relatamos, e esta pessoa as vezes pelo livre arbítrio acaba desviando para fins escusos. Mas esta pessoa em outra encarnação poderá vir pobre para experimentar o quando é duro, bem como pagar as suas dívidas. Estas dívidas não são cobradas por Deus, mais sim pelas lei da ação e reação. Faz paga, cada um segundo as suas obras. Mas as vezes pode ser no sentido inverso, para ver se aquele pobre que criticava o rico, pode executar a tarefa de melhorar as coisas em nossa Terra, mas se pecar paga também.

Existem também pobres e ricos que terão que trabalhar para consegui-la. A pobreza vem a ser o sinal de paciência e resignação, sendo para uns prova de caridade e abnegação.

Tudo isso parte do equilíbrio da justiça Divina, que se mostra realmente sábia e justa. Tudo isso serve como se fosse uma faca de dois gume, e se bem empregada será glorificado, se não terá sérias consequências.

A verdadeira propriedade está em nos desprender dos bens terrenos. O ser humano tem somente como sua propriedade aquilo quem lhe é dado para levar para o mundo Espiritual, porque nem o corpo físico levaremos, pois serve somente para vivermos aqui neste planeta, e para a nossa evolução.

Os patrimônios da alma jamais se perdem, que são a inteligência, os conhecimentos e as qualidades morais, que seguem conosco para a eternidade.

Nas instruções dos Espíritos encontramos a afirmativa que levaremos sim aquilo já escrito acima. Que quando retornarmos a vida Espiritual pagaremos as nossas dívidas com os nossos méritos. E ninguém perguntará dos nossos bens materiais, e sim o que trazemos de bom. Informam também que o lugar que ocuparemos lá, será o de acordo com o nosso grau de adiantamento, e merecimento. Deixam claro também que os bens terrenos pertencem, a Deus, e o ser humano é simplesmente fiel depositário. O que fizer bom uso terá mérito, se ao contrário contraíra débitos maiores. Que o apego aos bens materiais pode se tornar um estorvo

Que devemos saber que a vida aqui é curta perante a eternidade, e que os ricos deveriam dar mais do que dão, e que a esmola deve ser dada sem humilhar. Que podemos chegar a ser rico através do trabalho honesto, e que um chefe de família pode sim dar conforto aos seus, repartindo os seus bens. Que podemos sim deixar os nossos bens para eles após a nossa partida para o mundo Espiritual, porém que estará sempre subordinada a vontade de Deus.

Outrossim esclarecem, que caso a providência Divina resolva tirar alguns dos bens nossos, ela poderá nos restituir em dobro.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado

 

 

PARÁBOLA DOS TALENTOS.

 CAPÍTULO XVI.SERVIR A DEUS E A MAMON.

PARÁBOLA DOS TALENTOS.

 

Nesta parábola o nosso Mestre comenta que um senhor muito rígido, querendo fazer uma longa viagem, resolveu testar a capacidade de cada um dos seus súbitos com referência aquele recurso em dinheiro.  Chamou seus servidores e colocou em suas mãos uma quantidade de moedas. Para um deu cinco moedas, para outro duas, e para o último uma, tudo isso segundo a capacidade de cada um.

O primeiro que recebeu cinco moedas foi embora e negociou o dinheiro, e ganhou cinco outras. O que ganhou os dois fez a mesma coisa e ganhou mais duas. O que havia recebido um, foi esconder o seu pertence do seu Senhor na terra. Voltando da viagem o Senhor pediu-lhes as contas. O que havia recebido as cinco apresentou as outras cinco, dizendo: Senhor me havia dado cinco moedas em minhas mãos, eis que lhe devolvo mais cinco que ganhei. E o Senhor lhe respondeu: Bom e fiel servidor, porque foi fiel em pouco coisa eu vos estabelecerei sobre muitas outras, entrai no gozo do Senhor. Aquele que havia recebido dois veio logo e se apresentou dizendo: Senhor me havia dado duas, e eis aqui outras duas que ganhei. O Senhor lhe respondeu: Bom servidor, porque foste fiel em pouca coisa, eu vos estabelecerei sobre muitas coisas outras, entrai no gozo do Senhor. E aquele que havia recebido apenas uma, lhe disse: Senhor sei que sois um homem duro, que extingue onde haveis semeado, e colheis onde nada haveis empregado; por isso, como eu o temia escondi vossa moeda na terra; ei-la, restituo o que é vosso. E para surpresa de todos o Senhor lhe falou: Servidor mau e preguiçoso, sabeis que ceifo onde não me semeei, e que colho onde nada empreguei.

Devias pois, ter colocado o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que no meu retorno, eu retirasse com juro o que era meu. Que lhe retire pois o talento que tem, e deem-no àquele que tem dez talentos, porquanto dar-se-á a todos aqueles que já tem, e será acumulado de bens; mas aquele que nada tem, tirar-se-á mesmo o que pareça ter, e que se lance esse servidor inútil nas trevas exteriores; ali haverá choros e ranger de dentes.

Tudo isso parece injusta esta atitude, pois como vamos dar mais aquele que já tem? Mas foi dado para aquele que mais produziu, e merece uma recompensa, uma gratificação.

Segundo fui pesquisar a palavra talento o quer dizer realmente, verifiquei, que quer dizer, que cada um de nós possuímos um deles, ou seja: aptidão, inteligência, e que quando nascemos trazemos junto a nós os nossos talentos do passado. Sim trazemos algo conosco que nesta encarnação nos afinamos. É por isso que uns nascem com uma inteligência rara, outros com menos, e assim sucessivamente. Quanta coisa podemos realizar com a nossa inteligência e que as vezes não nos julgamos capazes.

 Tai também um exemplo de um mau servidor, que fazem mau uso das suas aptidões, as vezes explorando o povo com suas crendices, mas eles devem saber que haverá sim a hora do juízo final, onde a nossa consciência irá nos julgar, e a cada um será dado segundo as suas obras.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

PARÁBOLA DO MAU RICO.

 

CAPÍTULO XVI. SERVIR A DEUS E A MAMON.

PARÁBOLA DO MAU RICO.

 

Dentro deste capítulo XVI, vers. de 19 a 31, o Irmão Lucas comenta uma passagem daquela época, onde havia um rico que se vestia de cor vermelha e de linho, e que se tratava muito bem todos os dias.  E que lá havia também um pobre chamado de Lázaro, que se estendia na porta do bem abastado, e todo coberto de úlceras, e que queria se saciar com as migalhas que caiam da mesa do tal rico; mas ninguém lhes dava, e que também os cães vinham lamber as suas feridas.

Conta que mais tarde o pobre tendo desencarnado foi levado pelos Santos Espíritos ao seio do Pai Abrão. E que mais tarde o rico também partiu da nossa Terra, e foi levado ao umbral na escala inferior, a de ranger de dentes. E lá chegando aos tormentos, levantou os seus olhos para o alto, e viu de longe Abrão e Lazaro num patamar mais elevado, e gritando pedia: “Pai Abrão, tende piedade de mim, e enviai-me Lázaro a fim de que ele molhe a ponta do seu dedo na água, para me refrescar a língua, porque eu estou sofrendo tormentos extremos nesta chama”. E Pai Abrão lhe respondeu: “Meu filho, lembrai-vos que haveis recebido vosso bens em vossa vida terrena, e Lázaro não teve senão males, por isso ele está agora na consolação e vós nos tormentos”.

E falou mais ainda, que havia um abismo entre os dois, de sorte que aqueles que querem passar pelo nosso planeta abastado e não praticam a caridade, não podem passar para o lugar onde Lázaro estava, porque já haviam ganho aqui na Terra.

E o rico inconformado pedia: “Eu lhe suplico, pois Pai Abraão, envia-me à casa do meu pai onde tenho cinco irmãos, a fim de lhes atestar estas coisas, pois tenho medo que eles venham também para este lugar de tormentos”. E Abrão lhe respondeu: “Eles possuem Moisés e os profetas para orienta-los, que os escutem”. E o rico falou: “Pai Abrão e se um dos mortos lhe procurar, e fizerem penitência”.  E o Pai Abraão lhe respondeu: “Se eles não escutaram Moisés e nem os profetas, não crerão mais do que neles, mesmo quando algum dos mortos pudessem ressuscitar”.

Pois é, nesta parábola deixa claro as palavras de Jesus que em diversas situações sempre nos advertiu, deixando várias advertências, por exemplo: Aquele que fizer algo a meus pequeninos, estará fazendo a mim. Será dado aquele segundo as suas obras.

E é verdade, podemos até deixar de dar certas coisas que podem fomentar um vício, mais jamais um prato de comida, ou um copo d’água. Principalmente quando temos para dar e a negamos. Estas pessoas que muitas vezes chegam a nossa porta pedindo algo, podem sim até serem pessoas ligadas a nós em outras encarnações. Por outro lado podemos também encontrar estas pessoas do outro lado da vida, e até pedir-lhes ajuda, ou vermos eles em situações bisonhas.

Deus permite a certas pessoas a riqueza justamente para haver o progresso em nossa Terra. Em outras situações, claro que podermos até ensinar estas pessoas a pescar, que seria o ideal, porque aprenderiam a trabalhar, e ganhar o seu sustento, e com isso nada lhe faltar

Quando eu falei não dar certas coisas, vem a ser o dinheiro, porque pode ser para bebidas alcoólicas e outras drogas, mas podemos ajudar as instituições de caridade. Uma palavra amiga, e outras mais podemos também fazer, pois a caridade não consiste apenas em dar esmolas. E quando dermos esmolas não humilhemos ninguém, pois tudo o que é feito por detrás dos panos tem mais valor.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

terça-feira, 25 de maio de 2021

AMOR AO PRÓXIMO.

 


Amor ao próximo

 

A orientação do Cristo para que amemos o próximo como a nós mesmos é fácil de ser repetida, mas ainda está um tanto distante de ser vivida.

Quando Jesus faz essa recomendação, não estabelece nenhuma condição, simplesmente recomenda que amemos.

Todavia, temos a tendência de consagrar a maior estima apenas àqueles que leiam a vida pela cartilha dos nossos pontos de vista.

Nosso devotamento costuma ser caloroso para com os que concordam com o nosso modo de ver, com nossos hábitos enraizados e princípios sociais.

Esquecemo-nos de que nem sempre nossas interpretações são as melhores, nossos costumes os mais nobres e nossas diretrizes as mais elogiáveis.

É importante desintegrarmos a concha do nosso egoísmo para dedicarmos o amor ao próximo conforme o recomenda Jesus. Não pela servidão afetiva com que se ligam ao nosso roteiro pessoal, mas pela fidelidade com que se dedicam em favor do bem comum.

Se amamos alguém tão só pela beleza física, provável encontremos amanhã o objeto de nossa afeição a caminho do monturo.

Se estimamos em algum amigo apenas a oratória brilhante, é possível esteja ele em aflitiva mudez, dentro em breve.

Se o móvel da nossa suposta afeição são os bens materiais, lembremos que esses são passageiros como as flores de um dia.

É imprescindível aperfeiçoar nosso modo de ver e de sentir, a fim de avançarmos no rumo da vida superior.

É bem verdade que existem pessoas com as quais não trocamos afetividades. Diríamos até que a presença de algumas pessoas nos causam aversão.

Todavia, se não as conseguimos amar, é importante que não lhes desejemos o mal. Que quebremos de vez por todas as pesadas algemas do desafeto, não lhes enviando vibrações negativas.

Jesus recomenda que amemos os nossos inimigos, mas dedicar amor aos inimigos ainda é muito difícil, no atual estágio evolutivo da Terra. Todavia, não é impossível. Basta que comecemos a ver os nossos supostos inimigos como irmãos que carecem do amor de Deus tanto quanto nós.

O primeiro passo é intensificar o afeto aos que nos são simpáticos. Depois, dedicar atenção aos que nos são indiferentes: porteiros, carteiros, frentistas, ascensoristas, entre outros. Em seguida, tolerar os que nos causam aversão.

Assim, quando menos esperarmos, o amor ao próximo já será uma constante em nossos corações. É preciso darmos o primeiro passo, e continuarmos firmes. Eis aí o grande desafio!

*   *   *

Busquemos as criaturas, acima de tudo, pelas obras com que beneficiam o tempo e o espaço em que nos movimentamos, porque um dia compreenderemos que o melhor raramente é aquele que concorda conosco, mas é sempre aquele que concorda com o Senhor, colaborando com Ele, na melhoria da vida, dentro e fora de nós.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Pelas obras, do
livro 
Fonte viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 26.6.2013.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

RESPEITO E FALTA DESTE.

 

10 min 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
Respeito
Respeito foi definido por alguém como a capacidade do ser de se importar com o sentimento do outro. Talvez seja esta a mais completa das definições.
Normalmente, quando nos sentimos ofendidos, desprezados, dizemos apreciar o respeito. Mas, será que respeitamos os demais?
É fácil sabermos. Basta que nos perguntemos se somos daqueles que marcamos horário com o médico ou o dentista e, na última hora, por questões de pouca importância, telefonamos desmarcando, sem nos p…
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  • Getulio Pacheco Quadrado
    O RESPEITO É UMA COISA MUITO BONITA PARA QUEM O COLOCA EM PRÁTICA. TEM GENTE QUE SÓ PORQUE TEVE UMA VIDA MELHOR, OU GANHOU ALGUMA HERANÇA, DESPREZA OS DEMAIS QUE MORAM NA BEIRA DE RIOS, OU DE TRENS QUE BUZINAM NA MADRUGADA. DIZENDO QUE OS TRENS DATAM DESDE OS TEMPOS DE DOM PEDRO I, OU SE POSSUEM ENCHENTES ONDE MORAM NA BEIRA DE RIOS, E RECLAMAM DELAS, É PORQUE ESCOLHERAM MORAR LA. NÃO É BEM ASSIM SÃO PESSOAS MENOS ABASTADAS QUE NÃO POSSUEM OUTRAS ALTERNATIVAS, E DÃO GRAÇAS A DEUS POR TEREM UM TETO PARA MORAR, E NINGUÉM SOFRE POR ACASO. SEMPRE TEMOS QUE TER ALGUMA COISA QUE DE INICIO NA SUA VIDA PARA TROCARMOS POR OUTRA COISA

    , E TEMOS QUE VALORIZAR AQUILO QUE TEMOS.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

O NECESSÁRIO PARA SALVAR-SE.

 


CAPÍTULO XV. FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. O NECESSÁRIO PARA SALVAR-SE. O BOM SAMARITANO.

 

Na parábola do Bom Samaritano, São Mateus no capítulo XXV. V. 31 a 46 ressalta, que quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os “anjos”, se assentará no trono da glória; e todas as nações estando reunidas diante Dele, separarão uns dos outros, como um pastor separa as suas ovelhas dos bodes, e colocara as ovelhas a sua direita, e os bodes a sua esquerda. E então Jesus dirá:

“Vinde benditos de meu Pai, que possuem o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo. Porque tive fome, e deste-me de comer; tive sede e deste-me de beber; precisava de alojamento e recolheste-me; estava nu e cobriste-me; estava enfermo e visitastes-me; estava no cárcere e vieste-me ver”. E com isso responderão os justos, dizendo: “Senhor quando te vimos faminto e te demos de comer; e com sede te demos de beber? E quando te vimos sem alojamento e te recolhemos; ou nu e te vestimos? E quando te vimos sem alojamento e te recolhemos; ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou no cárcere te fomos ver?” E Jesus com isso lhe respondera assim: “Na verdade vos digo, que quantas vezes vós fizeste isso a um desses irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizeste”. E com isso disse aos que estavam a sua esquerda: “ Apartai-vos de mim,malditos, para o fogo eterno que esta aparelhado para os ruins e os seus adeptos, porque fizeram ao contrário dos bons negando tudo”.

Baseado neste fato, presumimos que os outros farão a seguinte pergunta: “Quando foi que eles o viram daquelas maneiras, e deixaram de atendê-lo?” Jesus também lhes responderá dizendo: “Em verdade, todas as vezes que deixaram de dar essas proteções a um desses mais pequeninos, deixaram de da-las a Ele”. E estes irão para o suplicio, e os justos para a vida eterna.

Já o irmão Lucas no capítulo X, nos versículos de 25 a 37, conta que um doutor da lei para tentar Jesus lhe perguntou: “O que era preciso para que ele possuísse a vida eterna?” E Jesus ouvindo isso, teria respondido assim: “O que está escrito na lei, o que ledes nela?” “E então o tal doutor lhe respondeu:“ Amareis o Senhor vosso Deus de todo coração e de toda a vossa alma, de todas as suas forças e de todo vosso Espírito, e o vosso próximo como a vós mesmos”. E com isso Jesus teria lhe respondido: “Respondeste muito bem; fazei isso e vivereis”.

O irmão Lucas conta ainda, que aproveitando da ocasião esse doutor, ainda teria lhe perguntado quem seria o seu próximo? E Jesus teria lhe respondido dando um exemplo histórico: “Que havia um homem que descia de Jerusalém para Jericó, e fora abordado por ladrões que o despojaram, e o cobriram de feridas e se foram, deixando-o semimorto. Que em seguida passava por ali um sacerdote, que fingiu que não o vira, e passou pelo outro lado. Que logo Após veio um levita que fez a mesma coisa. E que um samaritano que viajava passando pelo mesmo lugar, e tendo-o visto foi tocado de compaixão por ele. E com isso aproximou-se dele derramando sobre a ferida, óleo e vinho, e as enfaixou; e que logo após o colocou sobre o cavalo, conduzindo-o a hospedaria e cuidou dele. Que no dia seguinte, tirou duas moedas e as deu ao hospedeiro, pedindo: Tende bastante cuidado com ele, e que tudo o que depender a mais, eu vos retribuirei no meu regresso”.

No final disso Jesus perguntou ao Doutor da Lei: “Qual dos três homens foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?” E o doutor lhe respondeu que fora o que exerceu a misericórdia para com ele. Com isso Jesus lhes disse: “Ide, pois, e fazei o mesmo”.

Com todos estes ensinamentos, podemos concluir que toda a moral do Cristo esta estampada na caridade e na humildade, nas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho, que vem a ser o caminho da felicidade.

Diz Ele:

Bem aventurados os pobres de Espírito, que quer dizer: os humildes, porque deles é o Reino dos Céus; bem aventurados os que têm o coração puro; bem aventurados os mansos e pacíficos; bem aventurados os misericordiosos. Amai o próximo como a vós mesmos; fazeis ao outro aquilo desejar que os fizesse; amai os vossos inimigos; perdoais as ofensas, se quiseres ser perdoado; fazei o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos antes de julgar os outros.

Jesus não cansa de recomendar que tenhamos a humildade e pratiquemos a caridade, onde inclusive já deixou seus exemplos para todos nós. Não cansa de combater o orgulho e a vaidade, assim como o egoísmo.

Deixou dito também que fora da caridade não pode existir a salvação, e que é um elemento que pode nos conduzir a felicidade futura.

Jesus nesta oportunidade teve que dar certos exemplos materiais, e falava por parábolas, pois os elementos citados na época não conheciam as questões Espirituais.

Mas com isso fez distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outra maneira. Ele quis dizer que a caridade não é apenas uma das condições para a salvação, e sim como a condição única para isso, e se houvesse outras Ele teria dito. Ele deixou dito também que a caridade acaba abrangendo todas as outras, tais como: a humildade, a mansidão, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque ela vem a ser a negação absoluta do orgulho e o egoísmo.

Quanto ao próximo posso dizer dentro dos meus conhecimentos, que o próximo começa pelos nossos familiares, e que às vezes não temos a paciência com eles como temos as vezes com terceiros.

 

Bibliografia. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.