domingo, 9 de maio de 2021

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE.

 CAPÍTULO X-BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS.

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE.

 

São Mateus no capítulo V. v. 7, exalta as palavras de Jesus:

“Bem aventurados os misericordiosos, porque obterão misericórdia”.

E no capítulo VI. v.  14 a 15:

 “Se perdoardes aos homens as faltas que cometeram contra vós, também Vosso Pai Celestial vos perdoará os pecados”.

Já no capítulo XVIII, v.15, 21,22:

 “Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho vosso irmão”.

Com isso, aproximando-se Dele Pedro perguntou: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão quando houver pecado contra mim? Até sete vezes”?

Jesus lhe respondeu: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes”.

Conclui-se com todos estes ensinamentos de Jesus, que a misericórdia vem a ser o complemento da doçura, porque aquele que não é misericordioso não sabe ser brando e pacífico.

 As palavras de Jesus consistem no esquecimento do perdão das ofensas. Já o ódio e o rancor provem de uma alma sem elevação e sem grandeza, e o esquecimento das ofensas vem a ser uma alma elevada que está acima dos insultos; uma sempre é ansiosa de uma ofensa ligeira e desconfiada e cheia de ódio; a outra provem da calma, cheia de mansuetude e de caridade acima de tudo.

Ai daquele que disser, eu não vou perdoar jamais. Este por certo se não for condenado pelo ser humano, por certo será por Deus. Com isso pergunta-se: com que direito ira reclamar o perdão das suas faltas, se ele mesmo não perdoa os dos outros?

Jesus sempre nos ensinou a sermos misericordiosos e que ele não tem limites, onde afirma que para perdoar o nosso irmão não deve ser sete vezes apenas, mas setenta vezes sete vezes.

Raciocinando-se concluímos que existe apenas uma maneira de se perdoar alguém, ou seja, a de não exigir nada em troca, a qual poupará com delicadeza o amor próprio e a ofensa ligeira do adversário. A forma errada de se perdoar alguém é lhe impondo condições humilhantes, e fazendo sentir o peso de um perdão, que por certo vira a irritar no lugar de acalmar.

Uma das formas de se humilhar uma pessoa é mostrando ao povo que é generoso, perdoando aquela criatura que lhe pede perdão. Nisso não existe generosidade, mas sim um modo de satisfazer o seu orgulho.

Aquele que se mostra mais conciliador, provando desinteresse, caridade vem a ser a verdadeira grandeza d´alma, e que por certo conquistará a simpatia das pessoas imparciais.

 

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado

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