CAPÍTULO XVI.SERVIR A DEUS E A MAMON.
PARÁBOLA DOS TALENTOS.
Nesta
parábola o nosso Mestre comenta que um senhor muito rígido, querendo fazer uma
longa viagem, resolveu testar a capacidade de cada um dos seus súbitos com
referência aquele recurso em dinheiro. Chamou
seus servidores e colocou em suas mãos uma quantidade de moedas. Para um deu
cinco moedas, para outro duas, e para o último uma, tudo isso segundo a
capacidade de cada um.
O primeiro
que recebeu cinco moedas foi embora e negociou o dinheiro, e ganhou cinco outras.
O que ganhou os dois fez a mesma coisa e ganhou mais duas. O que havia recebido
um, foi esconder o seu pertence do seu Senhor na terra. Voltando da viagem o
Senhor pediu-lhes as contas. O que havia recebido as cinco apresentou as outras
cinco, dizendo: Senhor me havia dado cinco moedas em minhas mãos, eis que lhe
devolvo mais cinco que ganhei. E o Senhor lhe respondeu: Bom e fiel servidor,
porque foi fiel em pouco coisa eu vos estabelecerei sobre muitas outras, entrai
no gozo do Senhor. Aquele que havia recebido dois veio logo e se apresentou dizendo:
Senhor me havia dado duas, e eis aqui outras duas que ganhei. O Senhor lhe
respondeu: Bom servidor, porque foste fiel em pouca coisa, eu vos estabelecerei
sobre muitas coisas outras, entrai no gozo do Senhor. E aquele que havia
recebido apenas uma, lhe disse: Senhor sei que sois um homem duro, que extingue
onde haveis semeado, e colheis onde nada haveis empregado; por isso, como eu o
temia escondi vossa moeda na terra; ei-la, restituo o que é vosso. E para
surpresa de todos o Senhor lhe falou: Servidor mau e preguiçoso, sabeis que
ceifo onde não me semeei, e que colho onde nada empreguei.
Devias pois,
ter colocado o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que no meu
retorno, eu retirasse com juro o que era meu. Que lhe retire pois o talento que
tem, e deem-no àquele que tem dez talentos, porquanto dar-se-á a todos aqueles que
já tem, e será acumulado de bens; mas aquele que nada tem, tirar-se-á mesmo o
que pareça ter, e que se lance esse servidor inútil nas trevas exteriores; ali
haverá choros e ranger de dentes.
Tudo isso
parece injusta esta atitude, pois como vamos dar mais aquele que já tem? Mas
foi dado para aquele que mais produziu, e merece uma recompensa, uma
gratificação.
Segundo fui
pesquisar a palavra talento o quer dizer realmente, verifiquei, que quer dizer,
que cada um de nós possuímos um deles, ou seja: aptidão, inteligência, e que
quando nascemos trazemos junto a nós os nossos talentos do passado. Sim
trazemos algo conosco que nesta encarnação nos afinamos. É por isso que uns
nascem com uma inteligência rara, outros com menos, e assim sucessivamente.
Quanta coisa podemos realizar com a nossa inteligência e que as vezes não nos
julgamos capazes.
Tai também um exemplo de um mau servidor, que
fazem mau uso das suas aptidões, as vezes explorando o povo com suas crendices,
mas eles devem saber que haverá sim a hora do juízo final, onde a nossa consciência
irá nos julgar, e a cada um será dado segundo as suas obras.
Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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