terça-feira, 4 de maio de 2021

OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO.

 


CAPÍTULO IX. INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO

 

 O Espírito de lazaro, em Paris no ano de 1.863 nos diz que os dois acima representam a doçura, e são recomendados pelo nosso Mestre Jesus, onde as pessoas geralmente confundem com a negação do sentimento e da vontade.

A obediência vem a ser o consentimento da razão, e resignação a do coração.

Ambas são ativas e carregam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair.

O covarde não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não pode ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas, e veio justamente no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Ele veio luzir no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal.

Cada época estava estampada o selo da virtude ou do vício, que deve salva-la ou perde-la.

A virtude em nossa época depende muito da atividade das pessoas, quanto ao mundo Espiritual ou material. O vicio vem a ser a indiferença moral.

Um Espírito Protetor diz somente atividade, porque o gênio pode se elevar de repente, descobrindo sozinho o horizonte que a multidão não verá senão depois dele. Já a atividade vem a ser a reunião de esforços de todos para atingir um fim menos grandioso, mas que a prova vem a ser à elevação intelectual de uma época. Ele recomenda submetermos a prova, obedecendo a grande lei do progresso.

Coitado daquele Espírito preguiçoso, daquele se fecha no entendimento infeliz, porque os Guias da humanidade os atingirão com o chicote, forçando-os a sua vontade rebelde no duplo esforço do freio e da espora, onde toda a resistência orgulhosa deverá ceder cedo ou mais tarde.

Bem aventurados os que são Brandos, porque prestarão dócil ouvido aos ensinamentos.

Lendo tudo isto, podemos dizer que a nossa Doutrina Espírita ensina-nos a observarmos e praticarmos a obediência e a sermos resignados. Isto porque a obediência vem a ser o consentimento da razão, e a resignação o consentimento do coração como foi dito pelo irmão Lazaro. Tudo porque são forças vivas, levando o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O covarde não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem serem obedientes.

Cada época vem a ser marcada pelo vicio ou pela virtude, que podem levar as pessoas a se perder ou se salvar. A virtude está ligada a atividade intelectual, e o vício a indiferença moral. Tudo isto porque o gênio pode se elevar a qualquer momento, e descobrir novos horizontes que a multidão somente vera depois dele.

Devemos obedecer à lei do progresso que vem a ser a palavra da geração, e infeliz será aquele que resistir orgulhosamente porque terá que ceder mais cedo ou mais tarde.

 

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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