Ah, essas mães!
Quando nos vem à mente uma figura de
mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e humano.
É muito rara a pessoa que não se
comova diante da lembrança de sua mãe.
Meninos que abandonaram o lar por
motivos variados e vivem nas ruas, quando evocam suas mães, uma onda de ternura
lhes invade o ser.
Por que será que as mães são essas
criaturas tão especiais?
Talvez seja porque elas têm o dom da
renúncia...
Uma mãe consegue abrir mão de seus
interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos
braços.
Mas as mães também têm outras
características muito especiais.
Um coração de mãe é compassivo. A mãe
sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando a vigilância do
pai é intensa.
Ela alivia o castigo, esconde as
traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.
Sim, uma mãe sempre tem algum
dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando se trata de
socorrer um filho.
Mães são excelentes guarda-costas.
Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista,
que quer puxar seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...
Quando a criança tem um pesadelo no
meio da noite e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.
As mães são um pouco fadas, pois um
abraço seu cura qualquer sofrimento e seu beijo é um santo remédio contra a
dor...
Para os filhos, mesmo crescidos, a
oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver
qualquer problema, afastar qualquer mal.
No entender dos filhos, as mães têm
ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.
O respeito às mães perdura até nos
lugares de onde a esperança fugiu.
Onde a polícia não entra, as mães têm
livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do
caminho reto.
Até o filho bandido respeita sua mãe,
e lhe reverencia a imagem quando ela já viajou para o outro lado da vida.
Existem mães que são verdadeiras
escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços a mais
perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da ternura.
Ah, essas mães!
Ao mesmo tempo em que têm algo de
fadas, também têm algo de bruxas...
Elas adivinham coisas a respeito de
seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.
Sabem quando querem fugir dos
compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas histórias...
É que os filhos se esquecem de que
viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.
Ah, essas mães!
Mães são essas criaturas especiais,
que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender as criaturas, não
menos especiais, que são as crianças.
As mães adivinham que a sua missão é
a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que Deus deposita
Suas joias, para que fiquem ainda mais brilhantes.
Talvez seja por essa razão que Deus
dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e
ousadia, afeto e firmeza.
Todas essas são forças para que
cumpram a grande missão de ser mãe.
E ser mãe significa ser criadora com
Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor com essas pedras
preciosas chamadas filhos...
Redação do
Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.
Em 31.01.2010.
MENSAGEN DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO
QUADRADO
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