ORGULHO
O orgulho
induz a pessoa a se julgar mais do que ele é, e não aceita uma comparação que
possa rebaixá-lo, se julga acima dos seus, quer em Espírito ou posição social,
quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo lhe irrita e o aborrece.
Se ele não se sentir acima dos seus, isto é, pensar que tem a melhor esposa, a
melhor casa, o melhor carro, enfim julgar estar por cima fica infeliz.
Ele tem o
amor próprio muito acentuado, contraria-se por pequenos motivos. Reage
explosivamente a quaisquer observações ou criticas de outrem em relação ao seu
comportamento.
Necessita
ser o centro das atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias.
Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência
fechado ao diálogo construtivo. Menospreza as idéias do próximo.
Ao ser
elogiado por qualquer motivo, se enche de uma satisfação presunçosa, como se
reafirmando na sua importância pessoal.
Preocupa-se
muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, da demasiada
importância à sua posição social e ao prestígio pessoal.
Acha que
todos os seus circundantes, ou seja, familiares e amigos, devem girar em torno
de si.
Não admite
ser humilhado diante de ninguém, achando essa atitude é um traço de fraqueza e
falta de personalidade.
Usa da
ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas.
O orgulho
para mim vem a ser uma catarata nos olhos de quem a possui, pois a pessoa vive
numa atmosfera ilusória, de destaque social ou intelectual, criando, assim,
barreiras densas para penetrar na realidade do seu próprio interior. Na maioria
dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa para encobrir algum aspecto não
aceito de ordem familiar, limitações da sua formação escolar-educacional, ou
mesmo o resultado do seu próprio posicionamento diante da sociedade da imagem
que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar na vida de
“status”.
É preferível
nos olhar de frente, corajosamente, e lutar por nossa melhora, não naquilo que
a sociedade estabeleceu, dentro dos limites transitórios de bens materiais, mas
nas aquisições interiores.
Os tesouros
eternos que a “traça não come nem a ferrugem corrói”.
BIBLIOGRAFIA.
Internet.
Mensagem
escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.