quinta-feira, 30 de maio de 2024

SIGNIFICADO DE CORPUS CHRISTI

 


Significado de Corpus Christi

 

Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.

 

Durante esta festa são celebradas missas festivas e as ruas são enfeitadas para a passagem da procissão onde é conduzido geralmente pelo Bispo, ou pelo pároco da Igreja, o Santíssimo Sacramento que é acompanhada por multidões de fiéis em cada cidade brasileira.

A tradição de enfeitar as ruas começou pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. A procissão pelas vias públicas, é uma recomendação do Código de Direito Canônico que determina ao Bispo Diocesano que tome as providências para que ocorra toda a celebração, para testemunhar a adoração e veneração para com a Santíssima Eucaristia.

Origem do Corpus Christi

A festa do Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV no dia 8 de Setembro de 1264.

A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto. Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

 

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV.PLURALIDADADE DAS EXISTÊNCIAS. ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE SEGUNDA. MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS. ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS.

 

Nossas diferentes existências corpóreas não passamos todas na Terra, mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.

 A cada nova existência corpórea a alma pode reviver muitas vezes num mesmo globo, isto se não estiver bastante adiantada para passar a um mundo superior.

 Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra.

Podemos também voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos; podemos ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.

Não é uma necessidade reviver na Terra. Mas, se não progredirmos, podemos ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.

Nenhuma vantagem particular em voltar na Terra, a não ser que se venha em missão, pois então se progride como em qualquer outro mundo.

Não seria melhor continuar como Espírito, pois ficaríamos

estacionado, e o que se quer é avançar para Deus.

 Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui, como nós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.

Assim, existem seres humanos que estão na Terra pela primeira vez, e em diversos graus.

Não teria nenhuma utilidade poder se reconhecer por um sinal qualquer, quando um Espírito se encontra pela primeira vez na Terra.

Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os seres, o Espírito não deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo. Porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.

A explicação dentro da pluralidade de sua existência num mesmo globo, é que eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, e que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência.

 Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.

Isso não pode também acontecer como expiação aos Espíritos rebeldes a mundo inferiores, onde eles podem permanecerem

estacionários, mas nunca retrogradar; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.

Os que devem recomeçar a mesma existência são os que faliram em sua missão ou em suas provas.

 Os seres que habitam cada mundo não estão todos no mesmo grau de perfeição.

É como na Terra: há os que estão mais ou menos adiantados.

 Ao passar deste mundo para outro, o Espírito conserva a inteligência que tinha aqui, pois a inteligência nunca se perde. Mas ele pode não dispor dos mesmos meios para manifestá-la. Isso depende da sua superioridade e do estado do corpo que adquirir.

Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus. Tem alguns que o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros nada sabem.

Quanto se podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos, os Espíritos, não podem responder senão na medida do nosso grau de evolução. Quer dizer que não devem revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de compreendê-las, e elas os perturbariam.

Comentário de Kardec: À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento.

A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.

A duração da vida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar os sofrimentos.

 Passando de um mundo para outro, o Espírito passa por nova infância, onde a infância é por toda parte uma transição necessária, mas não é sempre tão ingênua como entre nós.

O Espírito nem sempre pode escolher o novo mundo em que vai habitar; mas pode pedir e obter o que deseja, se o merecer. Porque os mundos só são acessíveis aos Espíritos de acordo com o grau de sua elevação.

Se o Espírito nada pedir, o que determina o mundo onde irá reencarnar é o seu grau de elevação.

 O estado físico e moral dos seres vivos não é perpetuamente o mesmo em cada globo; os mundos também estão submetidos à lei do progresso. Todos começaram como o nosso, por um estado inferior, e a Terra mesma sofrerá uma transformação semelhante, tornando-se um paraíso terrestre, quando os seres humanos se fizerem bons.

Comentário de Kardec: É assim que as raças que hoje povoam a Terra desaparecerão um dia e serão substituídas por seres mais e mais perfeitos. Essas raças transformadas sucederão à atual, como esta sucedeu a outras que eram mais grosseiras.

Há mundos em que o Espírito deixando de viver num corpo material, só tem por envoltório o períspirito, e esse envoltório torna-se de tal maneira etéreo que para nós é como se não existisse; eis então o estado dos Espíritos puros.

Não existe uma demarcação precisa entre o estado das últimas encarnações e o do Espírito puro.

 A diferença se dilui pouco a pouco e se torna insensível, como a noite se dilui ante as primeiras claridades do dia.

A substância do períspirito não é a mesma em todos os globos.

É mais eternizada em uns do que em outros. Ao passar de um para outro mundo, o Espírito se reveste da matéria própria de cada um, com mais rapidez, que o relâmpago.

Os Espíritos puros habitam determinados mundos, mas não estão confinados a eles como os seres a Terra; eles podem, melhor que os outros, estar em toda parte(1).


(1) De todos os globos que constituem o nosso sistema planetário, segundo os Espíritos, a Terra é daqueles cujos habitantes são menos adiantados, física e moralmente: Marte lhe seria ainda inferior e Júpiter muito superior em todos os sentidos. O Sol não seria um mundo habitado por seres corpóreos, mas um lugar de encontro de Espíritos superiores, que de lá irradiam seu pensamento para outros mundos, que dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, com os quais se comunicam por meio do fluido universal. Como constituição física, o Sol seria um foco de eletricidade. Todos os sóis, ao que parece, estariam nas mesmas condições.

O volume e o afastamento do Sol não tem nenhuma relação necessária com o grau de desenvolvimento dos mundos, pois parece que Vênus está mais adiantada que a Terra e Saturno menos que Júpiter Muitos Espíritos que animaram pessoas conhecidas na Terra disseram estar reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e é de admirar que num globo tão adiantado se encontrem seres que a opinião terrena não considerava tão elevados. Isto, porém, nada tem de surpreendente, se considerarmos que certos Espíritos que habitam aquele planeta podiam ter sido enviados a Terra, em cumprimento de uma missão que, aos nossos olhos, não os colocaria no primeiro plano; em segundo lugar, entre a sua existência terrena e a de Júpiter, podiam ter tido outras, intermediárias, nas quais se tivessem melhorado; em terceiro lugar, naquele mundo, como no nosso, há diferentes graus de desenvolvimento, e entre esses graus pode haver a distância que separa entre nós o selvagem do ser civilizado. Assim, o fato de habitarem Júpiter, não se segue que estejam no nível dos seres mais evoluídos, da mesma maneira que uma pessoa não está no nível de um sábio do Instituto, pela simples razão de morar em Paris.

As condições de longevidade não são, por toda parte, as mesmas da Terra, não sendo possível a comparação de idades. Uma pessoa, falecida há alguns anos, quando evocada, disse haver encarnado, seis meses antes, num mundo cujo nome é desconhecido. Interpelada sobre a idade que tinha nesse mundo, respondeu: “Não posso calcular, porque não contamos o tempo como vós; além disso, o nosso meio de vida não é o mesmo; desenvolvemo-nos muito mais rapidamente; tanto assim que há apenas seis dos vossos meses nele me encontro, e posso dizer que, quando à inteligência, tenho trinta anos de idade terrena”.

Muitas respostas semelhantes foram dadas por outros Espíritos e nada há nisso de inverossímil. Não vemos na Terra tantos animais adquirirem em poucos meses um desenvolvimento normal? Porque não poderia dar-se o mesmo com o ser, em outras esferas? Notemos, por outro lado, que o desenvolvimento alcançado pelo ser na Terra, na idade de trinta anos, talvez não seja mais que uma espécie de infância comparado ao que ele deve atingir. É preciso ter uma visão bem curta para nos considerarmos os protótipos da criação, e seria rebaixar a Divindade, acreditar que, além de nós, ele nada mais poderia criar.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS. DESTINAÇÃO DAS CRIANÇAS APOS A MORTE.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE SEGUNDA. MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS. DESTINAÇÃO DAS CRIANÇAS APÓS A MORTE.

 

O Espírito de uma criança que morre em tenra idade é tão adiantado como o de um adulto, e às vezes bem mais, porque pode ter vivido muito mais e possuir maiores experiências, sobretudo se progrediu.

O Espírito de uma criança pode então ser mais adiantado que o de seu pai. Isso é bastante frequente; não o vemos tantas vezes na Terra.

Se não praticou o bem e nem o mal, o Espírito da criança que morre em tenra idade, não tendo podido fazer o mal, pertence aos graus superiores, mas Deus não o afasta das provas que deve sofrer. Se for puro, não é pelo fato de ter sido criança, mas porque já se havia adiantado.

O porquê a vida se interrompe com frequência na infância, é porque a duração da vida da criança pode ser para o seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é frequentemente uma prova ou uma expiação para os pais.

O Espírito de uma criança morta em tenra idade, ela recomeça uma nova existência.

Comentário de Kardec: Se o ser humano só tivesse uma existência e se, após essa, a sua sorte fosse fixada para a eternidade, qual seria o merecimento da metade da espécie humana, que morre em tenra idade, para gozar sem esforço da felicidade eterna? E com que direito seria ela libertada das condições, quase sempre duras, impostas à outra metade? Tal ordem de coisas não poderia estar de acordo com a justiça de Deus. Pela reencarnação faz-se a igualdade para todos: o futuro pertence a todos, sem exceção e sem favoritismo, e os que chegarem por último só poderão queixar-se de si mesmos. O ser humano deve ter o mérito das suas ações, como tem a sua responsabilidade.

Não é, aliás, razoável considerar-se a infância como um estado de inocência. Não se veem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que a educação ainda não pôde exercer a sua influência? Não se veem algumas que parecem trazer inatos à astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto mesmo do roubo e do assassínio, e isso não obstante os bons exemplos do meio? A lei civil absolve os seus erros, por considerar que elas agem mais instintivamente do que por deliberado propósito. Mas de onde podem provir esses instintos, tão diferentes entre as crianças da mesma idade, educadas nas mesmas condições e submetidas às mesmas influências? De onde vem essa perversidade precoce, a não ser da inferioridade do Espírito, pois que a educação nada tem com ela? Aqueles que são viciosos é que progridem menos e têm então de sofrer as consequências, não dos seus atos da infância, mas das suas existências anteriores. É assim que a lei se mostra a mesma para todos, e a justiça de Deus a todos abrange.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV.PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS.SEXO NOS ESPÍRITOS.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE SEGUNDA. MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. PLARALIDADE DAS EXISTÊNCIAS. SEXO NOS ESPÍRITOS.

 

Os Espíritos não têm sexo como entendemos, porque os sexos dependem da constituição orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos.

O Espírito que animou o corpo de um ser masculino pode animar o de um feminino, numa nova existência, e vice-versa, pois são os mesmos Espíritos que animam os masculinos e os femininos.

Quando somos Espíritos pouco importa, preferimos encarnar num corpo de ser masculino ou feminino; depende das provas que ele tiver de sofrer.

Comentário de Kardec: Os Espíritos encarnam-se masculinos ou femininos, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, oferece-lhes provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências. Aquele que fosse sempre masculino, só saberia o que sabem os seres masculinos.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VI.VIDA ESPÍRITA. ESPIRITOS ERRANTES.


 


                O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO VI. DA VIDA ESPÍRITA.

ESPÍRITOS ERRANTES.

 

Após a separação do corpo humano, a alma as vezes reencarna imediatamente, mas na maioria das vezes depois de intervalos mais ou menos longos. Já no mundo superior é quase sempre imediata porque a matéria corpórea é menos grosseira.

O Espírito errante nos espaços que existam intervalos das reencarnações, aspira um novo destino e o espera. Estes intervalos podem serem de algumas horas, ou milhares de séculos, mais nunca é perpétuo. Ele tem sempre a oportunidade de recomeçar uma existência que venha a purificar a anterior. Esta oportunidade vem a ser uma consequência do livre arbítrio, onde para alguns é uma punição, onde outros pedem o prolongamento para prosseguir os estudos na espiritualidade.

Espírito errante não vem a ser sinal de inferioridade, porque existe lá em todos os graus, uns mais acima e outros mais abaixo.

A encarnação é um estado transitório, onde no seu estado normal o Espírito é livre da matéria.

Na qualidade de Espíritos não encarnados nem todos são errantes, onde os que devem reencarnar sim. Já os puros que chegam a perfeição não são errantes, pois seu estado é definitivo.

No lado espiritual os Espíritos se instruem estudando o seu passado e procuram meios de se elevarem, onde veem tudo onde passam, inclusive estudam os discursos dos homens esclarecidos, e os conselhos dos Espíritos mais elevados, onde adquirem ideias que não possuíam.

Quando os Espíritos errantes desencarnam, eles conservam algumas paixões humanas, já os elevados quando deixam o corpo físico se livram destas.

Tem Espíritos que quando desencarnam levam consigo as suas más paixões, porque tem aqueles excessivamente vaidosos, que acreditam que quando desencarnarem as perderão. Tem inclusive aqueles que quando desencarnam, ainda ficam presos na matéria.

O Espírito no estado errante pode progredir de acordo com a sua vontade e desejo, mais somente quando da sua reencarnação ele vai ver se esta colocando em prática as suas novas ideias.

No estado errante os Espíritos são mais ou menos felizes, pois tudo funciona de acordo com seus méritos. Uns sofrem de paixões cujos germes conservaram, ou são felizes, segundo a sua maior ou menor desmaterialização. La ele acaba vendo o que está faltando para ser feliz, e assim ele busca meios de o atingir, mais nem sempre lhe é permitido reencarnar à vontade, podendo ser uma punição.

No estado errante, eles podem ir a mundos de acordo com aquilo de quando deixou seu corpo carnal, isto é se está completamente desligado dele. Pode ir à mundo em que viveu ou do mesmo grau. Tudo isto de acordo se ele se elevou, onde pode ir como estrangeiro em alguns mundos superiores, pois vendo a felicidade dos habitantes de lá, pode ter o desejo de melhorar o seu padrão.

Os Espíritos purificados vem frequentemente aos mundos inferiores, afim de ajuda-los a progredirem, onde servem como guias para os orientarem, senão estes mundos estariam entregues a eles mesmos.

O nosso patrono Kardec inclusive nos informa que os Espíritos à medida que se purificam, podem passar para graus mais elevados, podendo ser estes encarnados ou desencarnados esperando a reencarnação. Já os puros não necessitam mais de reencarnações.

 

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. RETORNO À VIDA CORPORAL. UNIÃO DA ALMA AO CORPO.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. RETORNO À VIDA CORPORAL.

UNIÃO DA ALMA E DO CORPO.

 

A união do Espírito com o corpo físico começa bem antes de tudo, mas ela se dá quando do nascimento do ser humano. O Espírito se liga por um laço fluídico ao corpo físico designado, que se encurta cada vez mais, até o instante em que a criança nasce, e com o grito desta se dá a união definitiva.

A união deles é definitiva, porque outro Espírito não poderia substituir o designado; mas como os laços que o prendem são frágeis e fácil de se romper, e pela vontade do Espírito que recua ante a prova escolhida a criança não nasce.

Se o corpo vier a perecer antes do reencarne, o Espírito escolhe outro. As mortes prematuras geralmente se dão pelas imperfeições da matéria em si. A utilidade destas mortes para o Espírito não afeta nada, porque ele ainda não tinha consciência da sua existência. Mas serve sim como prova para os pais. Geralmente o Espírito já sabe disso com antecedência, mas se escolheu por este motivo, é que acaba recuando ante a prova.

Quando se dá esta falha o Espírito nem sempre reencarna imediatamente, pois ele necessita de tempo para escolher de novo, a menos que venha de uma determinação anterior.

O Espírito uma vez unido ao corpo físico, ele não se lamenta da escolha feita, porque não sabe que a escolheu, pois não tem consciência disto. Mas pode achar muito pesada a carga, e as vezes pensando assim acaba recorrendo ao suicídio.

Desde o instante da concepção, a perturbação começa a envolver o Espírito, advertindo que chegou a hora de reencarnar; esta vai crescendo até o nascimento. Nesse intervalo seu estado é mais ou menos de um Espírito encarnado. A medida que o nascimento se aproxima, as suas ideias se apagam, assim como a lembrança do passado.

Por ocasião do nascimento, o Espírito não recobra imediatamente a plenitude de suas faculdades. Elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. É preciso que ele aprenda a se servir dos seus instrumentos, onde as ideias lhe voltam pouco a pouco.

O Espírito que deve animar um corpo físico, mesmo que a união não deva estar consumada, o Espírito sempre existirá. Mas o corpo físico não tem uma alma, pois a encarnação está apenas em vias de se realizar, mas está ligado ao corpo por um fio fluídico.

A vida intrauterina, é o mesmo da planta que vegeta, onde o ser humano possui em si a vida animal, a vegetal, que completa ao nascer com a Espiritual.

 Quando a criança que desde o ventre na mãe não tem possibilidade de viver, é porque Deus permite ser uma prova, seja para os pais e para o Espírito destinado a encarnar.

 Entre os natimortos existe alguns, a cujos corpos físicos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vem por seus pais. Um ser desta natureza pode chegar ao nascimento, porém algumas vezes não vive.

No sentido normal, toda criança que nasce, tem que ter um Espírito encarnado em si.

No caso de aborto, a consequência que pode trazer para o Espírito, é uma existência nulificada, e que terá que recomeçar tudo de novo. A provocação do aborto se constitui crime, porque transgride as leis de Deus, pois impede uma alma passar pelas provas pelo corpo físico que estava se formando. No caso de provocação do aborto, que sacrifique o ser do que aquele que já existe aqui em nossa Terra é preferível.

Vem a ser racional que dediquemos o mesmo respeito aos fetos, como pelo corpo de uma criança que já tenha vivido porque são desígnios de Deus.

 

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. RETORNO À VIDA CORPORAL. INFLUÊNCIA DO ORGANISMO.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO VII.RETORNO À VIDA CORPORAL.

INFLUÊNCIA DO ORGANISMO.

 

O Espírito ao se unir a corpo físico, ele conserva os atributos da natureza Espiritual.

 A matéria nada mais é do que um envoltório do Espirito, e serve apenas para Ele viver aqui no nosso planeta.

Ao unir-se ao corpo físico, as faculdades do Espírito para exercer total liberdade, depende dos órgãos que lhe servem de instrumento; a sua liberdade são enfraquecidas pela grosseria da matéria.

O envoltório material lhe serve como um obstáculo à livre manifestação das suas faculdades, elas são bastantes opacas. O corpo físico lhe tira a liberdade de suas faculdades Espirituais.

Os órgãos do corpo físico são instrumentos da manifestação das faculdades da alma. Essa manifestação está subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos respectivos órgãos, como a excelência de um trabalho à excelência da ferramenta.

O Espírito tem sempre as faculdades que lhe são próprias. Sendo assim, não são os órgãos que lhe dão as faculdades, mas sim as faculdades que impulsionam o desenvolvimento dos órgãos do corpo físico.

A diversidade entre os seres humanos reside nas qualidades do Espírito que pode ser mais ou menos adiantado. Porém deve se levar em conta a influência da matéria, que mais ou menos lhe cerceia o exercício de suas faculdades.

Comentário de Kardec: O Espírito ao encarnar, Ele traz consigo certas predisposições, e se admitirmos para cada uma delas um órgão correspondente ao cérebro, o desenvolvimento desses órgãos será um efeito e não uma causa. Se as suas faculdades tivessem os seus princípios nos órgãos, o ser humano seria uma máquina, sem livre arbítrio, e sem responsabilidade dos seus atos. Forçoso então será admitirmos que os maiores gênios, só o são porque o acaso lhes deu órgãos especiais, donde se seguiria que, sem estes órgãos, não teriam sidos gênios, e que assim o maior dos imbecis houvera ser um Newton, desde que certos órgãos se achassem providos.

 Ainda seria mais absurda suposição, se aplicarmos às qualidades morais. Assim, segundo este sistema, um São Vicente de Paulo, se a natureza o dotasse de tal órgão, teria podido ser um celerado e o maior dos celerados não precisaria senão de um certo órgão, para ser um Vicente de Paulo. Se admitíssemos ao contrário, que os órgãos especiais, se é que existem, são consequentes, e que se desenvolvem por efeito do exercício da faculdade, como os músculos pelo efeito do movimento, e a nenhuma conclusão irracional se chegaria.

Vamos nos servir de uma comparação, trivial à força de ser verdadeira. Por alguns sinais fisionômicos se reconhece que um ser humano tem o vício da embriaguez. Será que esses sinais é o que fazem dele um ébrio, ou será a ebriedade que nele imprime aqueles sinais?

 Com isso podemos concluir, que é os órgãos que recebem o cunho das faculdades.

 

 

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. RETORNO Á VIDA CORPORAL. PRELÚDIO DA VOLTA.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. RETORNO À VIDA CORPORAL.

PRELÚDIO DA VOLTA.

 

Os Espíritos quando estão para reencarnar, eles a pressentem, mas ignoram quando isto vai acontecer. A reencarnação para eles vem a ser uma necessidade na vida Espiritual para evoluírem.

 Dependendo da natureza avançada ou não, tem alguns Espíritos que não pensam na reencarnação, e nem a compreendem, e para alguns a tem como uma punição.

O Espírito no momento da reencarnação pode abrevia-la, ou pode retarda-la, e pode também recuar ante a prova, porque existe entre eles indiferentes e covardes.

Um Espírito vivendo uma vida mediana entre os Espíritos errantes, e caso não tenha a ambição de se elevar, não poderia se prolongar neste estado, porque a tendência de todos os Espíritos é o de elevar-se, pois é o destino de todos.

A predestinação da união do Espírito com tal corpo físico, o Espírito é sempre de antemão designado. Tendo o Espirito escolhido a prova a qual queira se submeter, pede para encarnar. E Deus que tudo vê e sabe com antecipação, e já sabia e vira que tal Espírito se uniria a tal corpo físico, acaba concedendo.

O Espírito pode escolher o corpo físico para reencarnar, porque nas imperfeições deste corpo, poderá ajudá-lo no seu adiantamento, caso venha a vencer os obstáculos. Mas a escolha nem sempre depende dele.

Se um Espírito no momento da sua reencarnação viesse a recusar o corpo por ele escolhido, ele veria a sofrer muito mais do que aquele que não tenta-se prova alguma.

Jamais uma criança que está para nascer, venha a não ter uma alma predestinada para si, por que Deus a isso proveria. Nada se cria sem um designo.

 Se um Espírito não estiver apto a escolher com conhecimento de causa um corpo físico para reencarnar, Deus pode se impor, porque por expiação, pode o Espírito ser constrangido a se unir a um corpo de determinada criança que, pelo seu nascimento e pela posição que terá no mundo, tornar-se para ele um meio de castigo.

No caso de vários Espíritos se apresentarem para reencarnarem num determinado corpo físico, é Deus que julga quem está apto a preencher a missão a que a criança se destina. Mas o Espírito designado sempre é feito de maneira antecipada, como já foi dito.

Quando um Espírito está para reencarnar é seguido de perturbação bem maior do que no desencarne. Por que na desencarnação o Espírito sabe que sai da escravidão, e quando reencarna entra para ela.

O momento da reencarnação de um determinado Espírito, a sensação para ele é como um viajante que embarca para uma travessia perigosa, sabendo a que perigo se lança, mas não sabe se naufragará ou não. Esta incerteza para ele acaba lhe causando uma grande aflição, pois as provas que se submeterá poderão retardar ou o fará avançar, segundo as que tiver suportado.

Na hora da reencarnação dependendo da esfera que o Espírito habite, se reinar afeição por ele, os Espíritos que o amam o acompanham até determinado momento, e o encorajam, e frequentemente mesmo o seguem, muitas vezes, os passos pela vida a fora.  Estes os que os seguem durante a vida, e que lhe dedicam afeição, e as vezes aparecem em sonho, eles muito frequentemente vem os visitar aqui, como se visita um prisioneiro sob chaves.

 

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII.RETORNO À VIDA CORPORAL. DA INFÂNCIA.

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LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO VII.

RETORNO A VIDA CORPORAL. DA INFÂNCIA.

 

O Espírito que anima o corpo de uma criança é tão desenvolvido quanto o de um adulto, podendo mesmo ser mais se ele mais progrediu, pois são apenas os órgãos imperfeitos que o impedem de se manifestar. Age de acordo com o instrumento de que se serve.

Enquanto criança, é natural que os órfãos da inteligência não estando desenvolvidos, não podendo dar-lhe toda a intuição de um adulto: sua inteligência com efeito, é bastante limitada, até que a idade lhe amadureça a razão. A perturbação que acompanha a encarnação não cessa de súbito com o nascimento, e só se dissipa com o desenvolvimento dos órgãos.

Comentário de Kardec:  Uma observação vem ao apoio desta resposta: é que os sonhos de uma criança não têm o caráter dos sonhos de um adulto; seu objeto é quase sempre pueril, o que é um indício da natureza das preocupações do Espírito.

Com a morte do corpo físico da criança o Espírito retoma imediatamente o seu vigor primitivo pois que está desembaraçado do seu envoltório carnal: entretanto, ele não retoma a sua lucidez, primitiva enquanto a separação não estiver completa, ou seja, enquanto não desaparecer toda ligação entre o Espírito e o corpo.

O Espírito encarnado não sofre durante a infância, com o constrangimento imposto pela imperfeição dos seus órgãos, pois esse estado é uma necessidade natural e corresponde aos desígnios da Providência. É um tempo de repouso para o Espírito.

A utilidade do Espírito passar pela infância quando reencarna é de se aperfeiçoar, pois o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.

Os primeiros gritos da criança são de choro para excitar o interesse da mãe, e provocar os cuidados necessários. Se ela só tivesse gritos de alegria quando ainda não sabe falar, pouco se inquietariam com as suas necessidades? Admirai, pois, em tudo, a sabedoria da Providência.

O motivo da mudança que se opera no seu caráter a uma certa idade, é o de particularmente ao sair da adolescência, e o Espírito que retoma a sua natureza se mostra tal qual era.  Não conhecemos o mistério que as crianças ocultam em sua inocência; não sabemos o que elas são, nem o que foram, nem o que serão; e no entanto as amais e acariciais como se fossem uma parte de nós mesmos, de tal maneira que o amor de uma mãe por seus filhos é reputado como o maior amor que um ser possa ter por outros seres. De onde vêm essa doce afeição, essa terna complacência que até mesmo os estranhos experimentam por uma criança.

As crianças são os seres que Deus envia a novas existências e, para que não possam acusá-lo de demasiada severidade, dá-lhes todas as aparências de inocência. Mesmo numa criança de natureza má, suas faltas são cobertas pela não-consciência dos atos. Esta inocência não é uma superioridade real, em relação ao que elas eram antes; não, é apenas a imagem do que elas deveriam ser, e se não o são, é sobre elas somente que recai a culpa.

Mas não é somente por ela que Deus lhe dá esse aspecto, é também sobretudo por seus pais, cujo amor é necessário à fragilidade infantil. E esse amor seria extraordinariamente enfraquecido pela presença de um caráter impertinente e acerbo, enquanto, supondo os filhos bons e ternos, dão-lhes toda a afeição e os envolvem nos mais delicados cuidados. Mas quando as crianças não mais necessitam dessa proteção, dessa assistência que lhes foi dispensada durante quinze a vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez: permanecem boas, se eram fundamentalmente boas, mas se irisam sempre de matizes que estavam na primeira infância.

Vejamos que os caminhos de Deus são sempre os melhores, e que, quando se tem o coração puro, é fácil conceber-se a explicação a respeito.

Com efeito, ponderemos que o Espírito da criança que nasce entre nós pode vir de um mundo em que tenha adquirido hábitos inteiramente diferentes; como queremos que permanecesse no nosso meio esse novo ser, que traz paixões tão diversas das que possuímos, inclinações e gostos inteiramente opostos aos nossos; como queremos que se incorporasse no vosso ambiente, senão como Deus quis, ou seja, depois de haver passado pela preparação da infância? Nesta vêm confundir-se todos os pensamentos, todos os caracteres, todas as variedades de seres engendrados por essa multidão de mundos em que se desenvolvem as criaturas. E nós mesmos, ao morrermos, estaremos numa espécie de infância, no meio de novos irmãos, e na nossa nova existência não terrena ignoraremos os hábitos, os costumes, as formas de relação desse mundo, novo para nós, manejaremos com dificuldade uma língua que não estamos habituados a falar, língua mais vivaz do que o é atualmente o nosso pensamento.

A infância tem ainda outra utilidade: os Espíritos não ingressam na vida corpórea senão para se aperfeiçoarem, para se melhorarem; a debilidade dos primeiros anos os torna flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir. É então que se pode reformar o seu caráter e reprimir as suas más tendências. Esse é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão de responder.

É assim que a infância é não somente útil, necessária, indispensável mas ainda a consequência natural das leis. Deus estabeleceu e que regem o Universo.

 


(1) Os pais e os professores espíritas devem ponderar sobre este item e os que se lhe seguem. O Espiritismo vem abrir um novo capítulo da psicologia infantil e da pedagogia, mostrando a importância da educação da criança não apenas para esta vida mas para a sua própria evolução espiritual.

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.