O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO IX. INFLUÊNCIA DOS
ESPÍRITOS NOS ACONTECIMENTOS DA VIDA.
Os Espíritos podem sim exercerem alguma influência
nos acontecimentos de nossas vidas, pois nos aconselham. Eles geralmente tentam
intuir em nossos pensamentos certas coisas, mas somos nós que dentro do livre
arbítrio podemos absorver ou rechaçar.
Eles podem exercer essa
influência pelo pensamento nosso, ou por outras, mas nunca atuam fora das leis da Natureza.
O que é errado, é que sempre imaginamos erradamente que os Espíritos só
se manifestam por intermédio de fenômenos extraordinários. Claro que
gostaríamos que nos viessem auxiliar por meio de “milagres”, e os imaginamos
sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim, é que oculta nos
parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo, e ser muito natural o que
se executa com o concurso deles.
Assim sendo é nos dado como modelo, de que, provocado pelos Bons
Espíritos o encontro de duas pessoas que suporão encontrar-se por acaso; acabam
inspirando a um deles a ideia de passar por determinado lugar, chamando-lhe a
atenção para certo ponto. E disso acaba resultando o encontro que tenham em
vista. Com isso eles acabam crendo de que obedeceram a um impulso próprio,
dentro seu livre-arbítrio. Mas o fato de que foram inspirado pelos Bons
Espíritos que os aconselharam.
Assim sendo podem os Espíritos provocar certos efeitos com o de que se de um acontecimento, mas sim para
o cumprimento das leis da natureza, e nunca para nos derrogar.
Baseado nisto tudo, damos como exemplo, de um ser humano que tem que
morrer. E ele acaba subindo numa escada que se quebra e ele venha a morrer na
queda. Será que isto seria obra dos Espíritos? Diríamos que não, porque era a
escada estava podre, ou por que não era bastante forte para suportar o peso
daquela pessoa. Se era destino daquele ser, perece de tal maneira, que os
Espíritos até podem ter lhe inspirado a ideia de subir a escada em questão, mas
que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte por um
efeito natural. Mas também foi a escolha do ser em subir a escada, dentro
daquilo que falei no início. Eles tentam até nos intuir, mas temos aquelas duas
opções, a de absorver ou rechaçarmos, isto dentro do livre arbítrio.
Outro modelo que nos é dado, é daquele sujeito que para se esconder de um
raio, ele se abriga debaixo de uma árvore. E o raio veio e o mata. Seria obra
dos Espíritos? Claro que não, porque o raio caiu sobre aquela árvore de tal maneira, que estava nas leis da
Natureza que assim acontecesse. E sim, foi a ideia do ser humano se abrigar
debaixo de uma árvore.
Outro caso que podemos citar, é daquela pessoa que dispara um projétil
sobre uma pessoa, e o projétil não o atinge. Pode sim ter sido uma ideia de um
Bom Espírito ter lhe intuito a ideia de se desviar do projetil, ou então poderá
ter ofuscado o que empunhava a arma, de sorte a fazê-lo apontar mal, porque
geralmente o projetil segue seu curso normal.
Outro caso é das balas encantadas que certas pessoas falam, e que
atingem o alvo, podemos dizer ser de
pura imaginação. O ser humano gosta
do maravilhoso e não se contenta com as maravilhas da Natureza.
Já sobre os Espíritos que dirigem os acontecimentos terrenos, poderem
obstar sua ação por Espíritos que queiram o contrário, podemos dizer que agem
dentro daquilo que Deus quer se execute. E se houver demora na execução, ou lhe surjam obstáculos,
é porque Ele assim o quis.
Bibliografia. O Livro dos Espíritos.
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