O LIVRO DOS
ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII.
SIMPATIAS E
ANTIPATIAS TERRENAS.
Dois seres
que se conheceram e se amaram, podem se encontrar em outra existência corpórea,
e não se reconhecerem pelo esquecimento do passado, mas podem sim serem atraídos
um pelo outro pela simpatia ou antipatia.
O esquecimento do passado é estabelecido no
ser ao reencarnar, porque, nem sempre a recordação de existências passadas
poderia lhes trazer boas lembranças, e vir atrapalha-los no caminho da evolução
de ambos. Somente se reconhecerão quando desencarnarem, e saberão em que tempo
estiveram juntos.
A simpatia
entre dois Espíritos nem sempre se dá pelo conhecimento anterior, eles se
procuram naturalmente sem que se hajam conhecidos como encarnados. Basta que
estejam no mesmo grau de evolução, onde ambos procuram puxar para o mesmo lado.
Os encontros
que costumam dar-se de algumas pessoas, e que atribuem ao acaso, se dá pelo
magnetismo que vem a ser a bússola desta ciência.
A repulsa
instintiva à primeira vista que experimentam certas pessoas, se dá pelos
Espíritos antipáticos que se percebem e se reconhecem sem se falarem. Mas a
antipatia instintiva entre dois Espíritos, não quer dizer que são
necessariamente maus pelo fato de não serem simpáticos. Antipatia pode
originar-se do modo pensar simplesmente. Mas à medida que se elevam, os matizes
se apagam e a antipatia desaparece.
Geralmente um
Espírito mau, sente a antipatia por quem quer julga-lo ou desmascara-lo; e
vendo-o pela primeira vez, se afasta e então se transforma em ódio e inveja, os
quais lhe inspiram o desejo de praticar a maldade. Já o Espírito bom sente a
repulsa pelo mau, porque sabe que não será compreendido por ele, porque ambos
não participam dos mesmos sentimentos; mas seguro de sua superioridade, não
sente contra o outro nem ódio e nem inveja. E com isso contenta-se em evita-lo
e lastimá-lo.
Como vimos, a
antipatia pode vir muitas vezes de outras encarnações. Onde vivendo aqui, e sem
saber quem é a pessoa que estamos vendo, e acabamos deduzindo, que não vamos
com o jeito daquela pessoa. Mas com o tempo vivendo junto a este ser, acabamos
descobrindo várias virtudes, e dele pode resultar uma grande simpatia. Pois
quem vê olhos não vê o coração.
Da simpatia
também pode também acontecer que fomos grandes amigos no passado, ou na vida
presente, e as vezes basta que haja uma diversidade do modo de pensarmos,
resultar numa grande antipatia.
Mas devemos
também saber, que nem tudo nasce das vidas passadas, e em de orgulho ferido.
Dizemos isto porque, formamos em redor de nós uma atmosfera fluídica que exerce
um poder de atração ou repulsão. Com isso temos dois caminhos a escolher. A de
acatarmos ou rechaçarmos estes pensamentos negativos, através do orai e vigiai.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos.
Mensagem
escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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