A Importância do nascimento de
Jesus para a humanidade
12
de dezembro de 2015 por José Márcio de Almeida
A proximidade da data que a tradição
reservou para celebrarmos o natalício de Jesus nos convida a uma reflexão das
mais graves: qual a importância do nascimento dEle, Jesus, para a humanidade?
Referimo-nos ao Jesus-homem ou histórico ou ao Jesus, O Cristo de Deus? Importa
essa distinção?
Para
avaliar e compreender a importância do nascimento de Jesus para a humanidade,
diremos de início, alinhando-nos ao pensamento do Instrutor Emmanuel, que “Não
se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas” e que
“Dirige-se a palavra dEle à vida comum, aos campos mais simples do sentimento,
à luta vulgar e às experiências de cada dia”
Se nos referimos ao nascimento do
Jesus-homem, o personagem histórico – e a história humana é contada antes e
depois dEle –, constataremos, objetivamente, a repercussão e os reflexos que a
sua Doutrina estabeleceu sobre o mundo ocidental, ainda que fundamental e
substancialmente incompreendida e distorcida.
Acerca
desta perspectiva sócio-material-temporal verificaremos que o advento do
Jesus-homem e de sua Doutrina inaugurou uma nova fase nas relações humanas,
pois que a sua mensagem sublimar não exige, para ser interiorizada e vivida,
que sejamos santos ou heróis, nem que pratiquemos milagres ou
que façamos o impossível ou o que esteja acima de nossas forças. Ao contrário!
Jesus “convive com a massa popular, convidando as criaturas a levantarem o
santuário do Senhor nos próprios corações”. Antes dEle “todos os mentores
da Humanidade viviam entre mistérios religiosos e dominações políticas”.O amar
ao próximo como a ti mesmo instalou, no seio das coletividades, os
princípios fundamentais da fraternidade, da caridade e da misericórdia,
princípios estes até então desconhecidos e que, de tão sólidos, são a fonte
original de modernos e contemporâneos princípios e institutos jurídicos, dentre
eles o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, a Declaração Universal dos
Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948. Com Jesus a vida em sociedade adquire novas feições: “Eu,
porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na
face direita, volta-lhe também a outra” (Mt 5:39); “Dá a quem te pede e não
voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” (Mt 5: 42); “Eu, porém, vos
digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5:44); “Não
julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes,
sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”
(Mt 7:1,2); “(…) Dai, pois, a César o que é de César (…)” (Mt 22:21).
Entretanto,
se nos referimos ao Cristo – do grego Kristós, que significa Ungido e,
que por sua vez, é a tradução literal do hebraico Masiah,
transliterado para a língua portuguesa como Messias –, a
importância do nascimento de Jesus adquire contornos infinitamente mais amplos
e mais profundos: “(…) Vós sois a luz do mundo (…)” (Mt 5:14); “(…) Vós sois
deuses (…)” (Jo 10:34); “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em
mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará (…)” (Jo 14:12).
Jesus,
O Cristo de Deus, nasce para revelar-nos o Amor Universal, a sublimidade da
vida espiritual, a importância do trabalho como alavanca para o progresso, as
muitas moradas da casa do Pai e os verdadeiros atributos da divindade: Deus é o
Pai e o Pai não é mais o Senhor da guerra, colérico e vingativo; não carrega,
em sua essência divina, as imperfeições humanas; o Pai é o todo-sábio,
soberanamente justo e bom e infinito em todas as suas perfeições. O Cristo vai
impressionar as tessituras mais sutis do Ser imortal e o conduzir a um
reposicionamento psíquico: deixar Jericó para alcançar Jerusalém.
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Lega-nos,
Jesus, a Boa Nova, o Evangelho, um código moral cósmico sem
precedentes na história humana, no qual apresenta sublimadas orientações que
definem, com clareza inequívoca, a sua autoridade e a sua condição de Dirigente
Maior dos nossos destinos, razão pela qual, diremos ainda, desta feita com
Kardec, que “Jesus [o histórico e/ou o Cristo de Deus] é para o homem o tipo de
perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade na Terra. Deus no-lo oferece
como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura
expressão de sua lei, porque ele estava animado do espírito divino e foi o ser
mais puro que já apareceu na Terra”.
Outrossim, sob essa perspectiva,
revelou-se-nos, peremptoriamente, Jesus, O Cristo: “Eu sou o pão da vida” (Jo
6:48); “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a
luz da vida” (Jo 8:12); “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á,
e entrará, e sairá, e achará pastagens. (…) Eu sou o bom Pastor; o bom pastor
dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10:9 e 11); “Eu sou o caminho, e a verdade, e
a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:6).
Refiramo-nos ao Jesus-homem ou ao
Cristo de Deus, concluiremos que, não obstante o acima exposto, a avaliação da
importância do seu nascimento para a humanidade, individual ou coletivamente
considerada, será mais bem compreendida quando, efetivamente, introjetarmos e
vivermos o seu inolvidável conselho: “Se vós permanecerdes na minha palavra,
verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará” (Jo 8:31,32). Jesus nos deu a conhecer a VERDADE e o AMOR!
A Importância do nascimento de Jesus para a
humanidade, por José Márcio de Almeida.
Publicado no n.º 69 (págs. 4 e 5) do Jornal O Fraternista, do Grupo
da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla, de Belo Horizonte(MG).
A
edição nº 69 pode ser lida na íntegra no link seguinte: http://www.gruposcheilla.org.br/pages/acesso/acontece/ofraternista/fraternista69.pdf.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO
QUADRADO.
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