quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DO NASCIMENTO DE JESUS PARA A HUMANIDADE.

 

 

A Importância do nascimento de Jesus para a humanidade

12 de dezembro de 2015 por José Márcio de Almeida



A proximidade da data que a tradição reservou para celebrarmos o natalício de Jesus nos convida a uma reflexão das mais graves: qual a importância do nascimento dEle, Jesus, para a humanidade? Referimo-nos ao Jesus-homem ou histórico ou ao Jesus, O Cristo de Deus? Importa essa distinção?

Para avaliar e compreender a importância do nascimento de Jesus para a humanidade, diremos de início, alinhando-nos ao pensamento do Instrutor Emmanuel, que “Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas” e que “Dirige-se a palavra dEle à vida comum, aos campos mais simples do sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia”

Se nos referimos ao nascimento do Jesus-homem, o personagem histórico – e a história humana é contada antes e depois dEle –, constataremos, objetivamente, a repercussão e os reflexos que a sua Doutrina estabeleceu sobre o mundo ocidental, ainda que fundamental e substancialmente incompreendida e distorcida.

Acerca desta perspectiva sócio-material-temporal verificaremos que o advento do Jesus-homem e de sua Doutrina inaugurou uma nova fase nas relações humanas, pois que a sua mensagem sublimar não exige, para ser interiorizada e vivida, que sejamos santos ou heróis, nem que pratiquemos milagres ou que façamos o impossível ou o que esteja acima de nossas forças. Ao contrário! Jesus “convive com a massa popular, convidando as criaturas a levantarem o santuário do Senhor nos próprios corações”. Antes dEle “todos os mentores da Humanidade viviam entre mistérios religiosos e dominações políticas”.O amar ao próximo como a ti mesmo instalou, no seio das coletividades, os princípios fundamentais da fraternidade, da caridade e da misericórdia, princípios estes até então desconhecidos e que, de tão sólidos, são a fonte original de modernos e contemporâneos princípios e institutos jurídicos, dentre eles o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Com Jesus a vida em sociedade adquire novas feições: “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra” (Mt 5:39); “Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” (Mt 5: 42); “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5:44); “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mt 7:1,2); “(…) Dai, pois, a César o que é de César (…)” (Mt 22:21).

Entretanto, se nos referimos ao Cristo – do grego Kristós, que significa Ungido e, que por sua vez, é a tradução literal do hebraico Masiah, transliterado para a língua portuguesa como Messias –, a importância do nascimento de Jesus adquire contornos infinitamente mais amplos e mais profundos: “(…) Vós sois a luz do mundo (…)” (Mt 5:14); “(…) Vós sois deuses (…)” (Jo 10:34); “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará (…)” (Jo 14:12).

Jesus, O Cristo de Deus, nasce para revelar-nos o Amor Universal, a sublimidade da vida espiritual, a importância do trabalho como alavanca para o progresso, as muitas moradas da casa do Pai e os verdadeiros atributos da divindade: Deus é o Pai e o Pai não é mais o Senhor da guerra, colérico e vingativo; não carrega, em sua essência divina, as imperfeições humanas; o Pai é o todo-sábio, soberanamente justo e bom e infinito em todas as suas perfeições. O Cristo vai impressionar as tessituras mais sutis do Ser imortal e o conduzir a um reposicionamento psíquico: deixar Jericó para alcançar Jerusalém.

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Lega-nos, Jesus, a Boa Nova, o Evangelho, um código moral cósmico sem precedentes na história humana, no qual apresenta sublimadas orientações que definem, com clareza inequívoca, a sua autoridade e a sua condição de Dirigente Maior dos nossos destinos, razão pela qual, diremos ainda, desta feita com Kardec, que “Jesus [o histórico e/ou o Cristo de Deus] é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado do espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu na Terra”.

Outrossim, sob essa perspectiva, revelou-se-nos, peremptoriamente, Jesus, O Cristo: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6:48); “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8:12); “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. (…) Eu sou o bom Pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10:9 e 11); “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:6).

Refiramo-nos ao Jesus-homem ou ao Cristo de Deus, concluiremos que, não obstante o acima exposto, a avaliação da importância do seu nascimento para a humanidade, individual ou coletivamente considerada, será mais bem compreendida quando, efetivamente, introjetarmos e vivermos o seu inolvidável conselho: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:31,32). Jesus nos deu a conhecer a VERDADE e o AMOR!

A Importância do nascimento de Jesus para a humanidade, por José Márcio de Almeida. Publicado no n.º 69 (págs. 4 e 5) do Jornal O Fraternista, do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla, de Belo Horizonte(MG).

A edição nº 69 pode ser lida na íntegra no link seguinte: http://www.gruposcheilla.org.br/pages/acesso/acontece/ofraternista/fraternista69.pdf.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

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