LIVRO CÉU E O INFERNO. PRIMEIRA PARTE.
O PORVIR E O NADA.
Em 01/08/2015, 10:42
Vivemos, pensamos e
operamos – eis o que é positivo. E que morremos, não é menos certo. Mas,
deixando a Terra, para onde vamos? Que seremos após a morte?
Estaremos melhor ou
pior? Existiremos ou não? Ser ou não ser, tal a alternativa. Para sempre ou
para nunca mais; ou tudo ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se aniquilara
de vez? É uma tese, essa, que se impõe.
Todo homem
experimenta a necessidade de viver, de gozar, de amar e ser feliz.
Dizei ao moribundo
que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe sobretudo que será
mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu coração rejubilará.
Mas, de que
serviriam essas aspirações de felicidade, se um leve sopro pudesse dissipá-las?
Haverá algo de mais
desesperador do que esse pensamento da destruição absoluta? Afeições caras,
inteligência, progresso, saber laboriosamente adquiridos, tudo despedaçado,
tudo perdido!
De nada nos
serviria, portanto, qualquer esforço no sofreamento das paixões, de fadiga para
nos ilustrarmos, de devotamento à causa do progresso, desde que de tudo isso
nada aproveitássemos, predominando o pensamento de que amanhã mesmo,
talvez, de nada nos serviria tudo isso. Se assim fora, a sorte do homem seria
cem vezes pior que a do bruto, porque este vive inteiramente do presente na
satisfação dos seus
apetites materiais,
sem aspiração para o futuro. Diz-nos uma secreta intuição, porém, que isso não
é possível.
A imortalidade da
alma é um fato concreto. Cabe-nos, assim, com o auxílio das explicações
racionais e convincentes do Espiritismo, pautar a nossa vida segundo os
ensinamentos morais deixados por Jesus.
Fonte:
livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec Capítulo I 1ª parte.
MENSAGEM DIVULGADA
PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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