QUANDO JESUS NASCEU?
No ano 525 d.C. o papa João I
pediu ao frei Dionísio que elaborasse um calendário com o cálculo dos ciclos
pascais. Frei Dionísio, além de elaborar as datas das efemérides pascais,
estabeleceu um novo calendário, em oposição ao sistema alexandrino, da era diocleciana,
fixando a data do nascimento de Jesus em 25 de dezembro de 753 A.U.C. (Anno
Urbis Conditae - Ano da fundação de Roma), declarando 1° de janeiro de 754
A.U.C., como início do primeiro ano da era cristã (Anno Domini).
Posteriormente, verificou-se que a data definida por Dionísio estava
completamente equivocada, visto que fixava o nascimento de Jesus três anos após
a morte de Herodes, o Grande.
Segundo Mateus (2:1,19,22), Jesus
nasceu durante o império de Cesar Augusto, por volta do ano 750 A.U.C , que
corresponde ao ano 4 a.C.
Entretanto, Jesus não poderia ter
nascido após a morte de Herodes, que ocorreu no ano 4 a.C., pois, segundo o
historiador Flavio Josefo teria ocorrido um eclipse lunar pouco antes do
falecimento do monarca. Com base em cálculos astronômicos precisos é possível
afirmar que a morte de Herodes se deu por volta de março/abril do ano 750
A.U.C.
Conforme revelação de Humberto de
Campos, pela psicografia de Chico Xavier, Jesus nasceu no ano 749 A.U.C.
Considerando-se o primeiro ano do calendário gregoriano em 754 A.U.C., segundo
revelação de Chico Xavier, Jesus nasceu no ano 5 a.C.
Quanto ao dia 25 de dezembro,
como comemoração do nascimento de Jesus, só passou a ser atrelado a essa data
quando, por uma questão política, o imperador romano Constantino procurou
resgatar a unidade religiosa do povo que governava. Constantino aproveitou a
difusão do cristianismo para controlar o Império que já estava em declínio. Foi
ele que estabeleceu os costumes e rituais da Igreja Católica Romana, criada no
Concílio de Nicéia em 325 d.C., passando o dia de celebração do sábado para o
domingo e “criando” o Natal cristão.
Nessa data, 25 de dezembro,
celebrava-se a festa solar de Natalis Invicti (A Natividade do Sol Invicto).
Nesse dia, que coincidia com o solstício de inverno, os pagãos celebravam o
nascimento do sol. Quando estes pagãos se converteram ao cristianismo,
trouxeram consigo suas práticas pagãs. A igreja, em vez de tomar uma posição
corajosa e lutar contra essas práticas, preferiu "cristianizá-las".
Assim, "o Nascimento do Deus-Sol" foi mudado para "o Nascimento
do Filho de Deus". Infelizmente, isso é apenas uma das muitas práticas
pagãs e tradições que ainda são seguidas por um número considerável de
cristãos.
Conforme os relatos históricos, Jesus
nasceu em Belém, cidade próxima a Jerusalém, para onde seus pais haviam se
deslocado por ocasião de um hipotético recenseamento, fato esse também
polêmico. Como dezembro é época de pleno inverno, que é rigoroso onde se
encontra Israel nos dias atuais, não se concebe as pessoas se deslocando nessa
época e muito menos uma jovem grávida em estágios finais de gestação.
Conforme informa Ramatis, não
havia nenhuma estrebaria como se acredita até hoje, pois o casal José e Maria
haviam se hospedado na casa de Sara, uma velha tia de Maria, que morava em uma
humilde habitação de apenas dois cômodos e os acomodou em um deles que era
usado para guardar os arreios, peles de cabra, esteiras, palhas e alguns
animais. A ideia do presépio como se conhece hoje foi criada por Francisco de
Assis na Idade Média como uma forma de homenagear o Menino Jesus.
Tampouco, nenhuma estrela se
movimentou no céu, apenas sabe-se que houve na ocasião, uma conjunção
planetária de Saturno, Júpiter e Marte, no signo de Pisces, que alertou,
principalmente, Baltasar, Melchior e Gaspar, que eram velhos magos e
experimentados astrólogos, para o local de nascimento de um novo Avatar, uma
Entidade de alta estirpe espiritual. Tal evento ocorreu, segundo registros
astronômicos, em março-abril, sendo o período mais provável de nascimento do
Mestre fixado entre 6 e 8 de abril.
Nascer é passar a existir e no
caso de Jesus, sendo Ele a Luz que deve brilhar em nossas almas, não basta ter
existido historicamente, e sim, que Ele nasça em cada um de nós. Jesus é como o
sol; nasce todos os dias, em vários lugares do mundo ao mesmo tempo. Para
recebermos a sua luz e seu calor amoroso resta-nos abrir as janelas da alma.
Não importa o dia correto, o ano
o local onde Ele reencarnou entre nós, pois, o que precisamos fazer é
incorporar tudo aquilo que nos legou. Nessa época de comemoração, ao invés de
nos presentearmos uns aos outros, vamos dar um presente ao Mestre, como fizeram
os três magos. Não presentes materiais, simbólicos, mas aquilo que o Mestre
mais espera de nós: amar nossos irmãos, usar de benemerência para com o nosso
próximo, muita humildade em nosso dia-a-dia e sentir as dificuldades e
sofrimentos dos irmãos como sendo nossas próprias aflições, entendendo que
somos felizes, acima de tudo, se olharmos para trás e para baixo.
Muita paz a todos nesse Natal.
Vanildo Favoretto.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO
QUADRADO.
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