sexta-feira, 20 de novembro de 2020

MISSÃO DOS PROFETAS.

 


CAPÍTULO XXI. FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS.

MISSÃO DOS PROFETAS E OS FALSOS PROFETAS.

 

MISSÃO DOS PROFETAS

Esta escrito no nosso Evangelho Segundo o Espiritismo sobre a missão verdadeira dos profetas, o seguinte: Que é atribuído geralmente aos profetas o dom de revelar o futuro, de maneira que as palavras profecia e predição se tornaram sinônimas. Mais que no sentido evangélico, a palavra profeta tem uma significação mais ampla, aplicando-se a todo enviado a Deus, com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas, e os mistérios da vida espiritual. Assim pode um homem, portanto, ser profeta, sem fazer predições e que essa era a ideia dos judeus, no tempo de Jesus. Daí vem que quando o levaram a presença do sumo sacerdote Caifás, os Escribas e os Anciãos, que estavam ali reunidos, lhe cuspiram no rosto e lhe deram socos e bofetadas, dizendo: “Cristo, profetiza, e dize quem foi que te bateu”. La também esta escrito que, entretanto houve profetas, que tiveram a presciência do futuro, seja por intuição ou por revelação providencial, a fim de transmitirem advertências aos homens. Como essas predições se realizaram, o dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da qualidade de profeta.

OS FALSOS PROFETAS.

Já o irmão Luis em Bordeaux, no ano de 1.861, comentou sobre o acima, dizendo que, se alguém nos disser: “o cristo esta aqui”, que não devemos procura-lo, e sim ao contrário, pondo-nos em guarda, porque são numerosos os falsos profetas. E pergunta-nos se não vemos as folhas da figueira embranquecer; e que não vemos os numerosos rebeldes ansiando pela época da floração; baseado tudo isto nas palavras do Cristo que nos disse, que devemos conhecer a árvore pelos seus frutos. Alerta-nos que se os frutos são amargos, que devemos considerar a árvore de má qualidade; mas se forem doces e saudáveis, devemos dizer: “Nada tão puro poderia sair de um tronco mau”.

E que é assim que devemos julgar pelas obras, os que dizem ser revestidos do poder divino, onde revelam todos os sinais de semelhante missão, ou seja, esse eles possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: como a caridade, amor, indulgência, a bondade que concilia todos os corações, e se confirmando as palavras lhes juntam os seus atos, e então poderemos dizer: Estes ao realmente os enviados de Deus.

Mas que vemos desconfiar das palavras melífluas, dos escribas e dos fariseus, que pregavam em praças públicas vestidos de longas vestes. E também daqueles que pretendem estar de posse da exclusiva verdade!

Afirma que o Cristo realmente não esta lá, porque aqueles que Ele envia para propagar a sua santa doutrina e regenerar o povo são sempre o seu próprio exemplo, mansos e humildes de coração; os que devem por seus exemplos e seus conselhos salvar a humanidade, que corre com a perdição, e se deviam por caminhos tortuosos, serão antes de tudo inteiramente modestos e humildes. E que todo aquele que revela um átomo do orgulho, é para fugirmos dele como uma lepra contagiosa, que corrompe tudo o que toca.  E que devemos nos lembrar que cada criatura traz na fronte, mas sobretudo nos atos, a marca da sua grandeza ou de sua decadência.

Que devemos assim marchar sem vacilações, sem segundas intenções, na bendita caminhada que empreendemos. E que devemos avançar sempre, sem nenhum temor, e que devemos nos afastar corajosamente tudo o que poderia dificultar a nossa marcha para o objetivo eterno. Diz também, que os viajores só por pouco tempo mais estarão nas trevas e dores da prova, se os corações se deixarem levar por essa suave doutrina, que vem revelar as leis eternas, satisfazendo todas as aspirações de sua alma diante do infinito!

E que assim já poderemos corporificar esses silfos ligeiros, que vemos passar nos nossos sonhos, e que efêmeros, apenas só podiam encantar o nosso espírito, sem nada dizer ao nosso coração. E que agora a morte desapareceu, cedendo lugar ao anjo radioso que conhecemos o anjo do novo reencontro e da reunião. E que agora que bem cumprimos a tarefa que o Criador nos deu, e nada temos a temer da sua justiça, porque Ele é pai e perdoa sempre seus filhos desgarrados, que clamam por misericórdia.  E como ponto final, nos recomenda que devemos continuar, portando avançando sem cessar!  Quer a nossa divisa seja a do progresso constante em todas as coisas, até chegarmos ao termo feliz em que nos esperam afinal todos aqueles que nos precederam.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem lida e divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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