quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A LEI DO AMOR.

 


CAPÍTULO XI- INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS-A LEI DO AMOR.

 

Dentro das instruções dos Espíritos, Lazaro em Paris no ano de 1.862, relata que o amor está sempre contido no princípio de Jesus, sendo um sentimento por excelência e alicerçado a altura do progresso realizado.

 Afirma que no inicio o homem tem somente instintos mais avançados e corrompidos, tendo somente sensações, e que mais tarde mais instruído e purificado passa a ter sentimentos, aonde o ponto delicado vem a ser o amor.

Relata que esse amor que condensa e reúne o fogo ardente, é como o sol, onde as revelações sobre humanas prevalecem. Diz que a lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres, e acaba aniquilando as misérias sociais.

Revela que feliz será aquele que consegue amar os seus semelhantes! E feliz será aquele que ama porque não conhece a angústia da alma, e nem miséria do corpo, onde seus pés se transportado para fora de si. Lembra quando Jesus veio a pronunciar esta palavra Divina, ela fez estremecer os povos e os mártires ébrios de esperança.

Torna público que dentro do Espiritismo ele acaba revelando uma segunda palavra do alfabeto Divino, porque esta palavra consegue erguer a pedra dos túmulos vazios, e que a reencarnação acaba triunfando sobre a morte.

Lembra-nos que não existem mais suplícios que ele conduz, mais sim a conquista do seu ser elevado.

Afirma que no inicio foi dito que o homem possui somente instintos, e este acaba dominando os seus sentimentos para atingir o seu objetivo. Que para atingirmos o nosso objetivo temos que lutar contra o instinto que vem a ser a germinação e os embriões do sentimento. Lembra que aqueles que têm o seu Espírito mais fraco, devem lutar cada dia para se despojar deste, para não serem escravizados por ele.

Divulga que o Espírito deve ser cultivado como se plantássemos em um campo toda a riqueza futura, onde os bens mais elevados do que os materiais os levarão a gloriosa elevação. Que somente com a germinação da lei do amor compreenderemos que ela une todos os seres.

Já o nosso irmão Fénelon em Bordeaux no ano de 1.861, narra que em resumo o amor vem a ser a essência Divina, e que possuímos dentro de nosso coração. E que podemos verificar isto naqueles que tem os seus corações duros, enquanto em outras pessoas transbordam de amor por alguma coisa, tais como, os animais, plantas e outros. Outras vivem na tristeza se queixando da humanidade em geral, e procuram ao seu redor afeição e a simpatia, e acabam ignorando a essência Divina que Deus colocou no seu coração.

Ele narra que existem certas pessoas, que a prova da reencarnação não aceitam que outros participem de suas simpatias. Ele acha que são pobres criaturas cuja afeição é o que os torna egoísta, onde o amor deste é restrito a sua família e amigos. Para estas pessoas para chegarem ao amor de Deus, é preciso que venham a amar a todos, tanto pessoal como de família.

Ele ressalta que nos mundos superiores o amor é recíproco, e que acaba harmonizando os Espíritos que os habitam, enquanto que no nosso planeta que é destinado em breve sensível progresso, terá que praticar essa lei que é sublime reflexo da Divindade.

Relata que aqui no nosso planeta, a lei do amor vem a ser o aperfeiçoamento moral da nossa raça humana e da felicidade, e que os viciados e rebeldes se transformarão quando enxergarem esta evolução.

 Deixa claro que não devemos acreditar em coração duro, e sim praticar todo bem que pudermos, pois isto acabará acelerando a chegarmos ao amor verdadeiro. Com isso ele acredita que o nosso planeta possa ser a morada de provas e exílio, onde será purificada por este fogo sagrado, por virtudes estas filhas do amor. 

Que não devemos cansar em ouvir as palavras de João o Evangelista, que quando a velhice ou a enfermidade nos envolver e vier a suspender o curso de nossas pregações, que lembremo-nos das suas palavras: “Meus filinhos amai-vos uns aos outros”.

Ele acha que devemos utilizar com proveito estas lições cuja prática é difícil, mas dela poderemos retirar um bem imenso, e que devemos fazer um imenso esforço no sentido de praticarmos as palavras: “Amai-vos uns aos outros”.

Já o irmão Sansão, ex- membro da sociedade Espírita de Paris, no ano de 1.863, narra que os Espíritos transmitem por seu intermédio que devemos amar bastante para sermos amados. Que seguindo este exemplo, veremos que ele consola e acalma as nossas penas, nos elevando acima da matéria.

Relata devemos saber que a ascensão até Deus se dará de acordo com as nossas aspirações, onde poderemos nos elevar bastante até o nosso pai Celestial.

 Ressalta que se analisarmos a palavra amar no seu verdadeiro sentido, veremos que quer dizer ser leal, consciencioso para fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem por nós. Que isto vem a ser procurar o sentido íntimo de todas as dores que rodeiam nossos irmãos para abranda-las, encarando todos como se fossem da nossa família humana, onde por certo os encontraremos do outro lado da vida, e se possível em mundos mais avançados. Espíritos estes como nós, filhos de Deus, onde somos destinados a nos elevarmos ao infinito, e por isso não podemos recusar a eles o que Deus nos deu. Que para aquele que sofre, devemos sempre ter uma palavra amiga, de incentivo, de fé, de amor e justiça.

Que devemos crer muito nestas palavras ame o bastante para sermos amados, pois só o fato de lermos isto, já estamos ganhando, pois somos os melhores dos que viveram a cem anos atrás, porque a cem anos por certo aceitaremos com a mesma facilidade aquelas que não puderam entrar em nosso cérebro.

Com a evolução do Espiritismo, poderemos ver hoje a facilidade que temos de aceitar com maior rapidez as ideias da justiça, e de renovação ditas pelos Espíritos Bons. São ideias da Divindade, e que devemos estar preparados para recebê-las como uma sementeira fecunda, que aceitas por nós, estarão contidas nesta permuta universal de amor ao próximo. Nós os Espíritos encarnados se entendermos esta, por certo estenderemos às mãos desde os confins do nosso planeta. Com isso reuniremos para entendermos e nos amarmos destruindo todas as injustiças.

Informa que o Espírito de renovação, os grandes pensamentos estão contidos no Livro dos Espíritos, o qual vem a ser uma grande dádiva do século futuro, e o da reunião de todos os interesses materiais e Espirituais dos homens pela aplicação desta máxima: amai a fim de sermos amados.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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