CAPÍTULO X. NÃO JULGUEIS PARA NÃO
SERDES JULGADOS. AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.
São Mateus no capítulo VII,
vers.1 e 2, conta que os Escribas e os Fariseus trouxeram uma mulher adúltera
para Jesus na tentativa de o acusarem de alguma coisa e disseram: “Mestre, esta
mulher foi agora apanhada em adultério, e Moisés na lei mandou apedrejar a
estas tais”. Jesus baixando a cabeça pôs-se a escrever com o dedo na Terra, e
como eles lhe fizeram novamente a pergunta, ergueu-se e disse-lhes: “Aquele que
dentre vós que estiver sem pecado que lhe atire a primeira pedra”. E tornando-
se abaixar escrevia na terra. Mas eles ouvindo-o foram saindo um a um, sendo o
mais velho os primeiros. E com isso ficou apenas Jesus e a mulher que estava em
pé. Então Jesus ergueu-se e lhe perguntou: “mulher onde estão aqueles que te
acusaram? Ninguém te condenou”? Respondeu ela: “Ninguém Senhor”. E então Jesus
lhe disse: “Nem eu te condenarei; vai, e não peques mais”.
João. VIII: 3-11.
Aquilo que
Jesus falou vem a ser a indulgencia um dever, pois todos nós a necessitamos.
Também nos ensina não julgarmos os outros severamente do que nos julgamos, e
nem condenar os outros os que desculpamos em nós. Eu diria antes de apontar um
dedo para os outros, devemos ver se os outros dedos nos apontam. Procurar não
reprovar uma falta de outrem, se nós estivermos na mesma situação, ou que
poderá acontecer conosco porque não estamos isento dos pecados.
O reproche
lançado à conduta de outrem pode observar dois motivos: reprimir a maldade ou
desacreditar a pessoa cujos atos criticamos, sendo este ultimo uma maledicência
e de uma maldade. O primeiro pode ser dito ser louvável porque pode cortar o
mal pela raiz, onde a própria sociedade não veria a recriminar, onde o ser
humano pode auxiliar o progresso do seu semelhante.
Com isso não
devemos tomar ao pé da letra este principio: Não julgueis para não serdes
julgados, porque a letra mata e o Espírito vivifica.
Não é
possível que Jesus haja proibido de se reprovar o mal, pois Ele mesmo nos deu o
exemplo, tendo-o feito até em termos enérgicos, mas quis dizer que a autoridade
de censura está na razão da autoridade moral daquele á pronuncia, pois se a
pessoa não tiver moral para aquilo não pode ter direito a repreensão.
Quem deve nos
dizer se temos moral para tal, vem a ser a nossa própria consciência, coisa que
o ser humano geralmente não a emprega.
Devemos
sempre nos lembrar de antes de julgarmos os outros, procurando indagar a nós
mesmos se no lugar daquela pessoa o que faríamos.
O nosso
próprio Mestre deixou dito, que antes de vermos um cisco nos olhos dos outros,
devemos ver o que tem nos nossos olhos antes.
Bibliografia.
O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mensagem
escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu Blogger:
getuliomomentoespirita.blogspot.com
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