O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. OBSTÁCULOS ÀS
REPRODUÇÃO.
Quanto as leis e os costumes humanos que
objetivam ou têm por efeito criar obstáculos à reprodução, e são
contrários à lei natural, podemos dizer que tudo o que entrava a marcha da Natureza é
contrário à lei geral.
Existe espécies
de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria prejudicial
às outras espécies e das quais em breve, o próprio ser humano seria vítima, se
seria válido se deter essa reprodução, podemos dizer:
Que Deus deu ao ser humano sobre
todos os seres vivos, um poder que ele deve usar para o bem, mas não
abusar. Ele pode regular a reprodução segundo às necessidades, mas não
deve entravá-la sem necessidade. A ação inteligente do ser humano é um
contrapeso posto por Deus entre as forças da Natureza parar estabelecer-lhes o
equilíbrio, e isso também o distingue dos animais irracionais, pois ele o
faz com conhecimento de causa. Os animais concorrem, por sua vez, para
esse equilíbrio, pois o instinto de conservação que lhes foi dado faz
que, ao proverem à própria conservação, detenham o desenvolvimento
excessivo e talvez perigoso das espécies animais e vegetais de que se
nutrem.
Quanto ao
pensamento sobre o uso que têm por fim deter a reprodução, com vistas à satisfação
da sensualidade, queremos dizer que isso prova a predominância do corpo sobre
a alma e o quanto o ser humano está imerso na matéria.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos.
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