O LIVRO DOS
ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII.
PRELÚDIO DA
VOLTA.
Os Espíritos
quando estão para reencarnar, eles a pressentem, mas ignoram quando isto vai
acontecer. A reencarnação para eles vem a ser uma necessidade na vida
Espiritual para evoluírem.
Dependendo da natureza avançada ou não, tem
alguns Espíritos que não pensam na reencarnação, e nem a compreendem, e para
alguns a tem como uma punição.
O Espírito no
momento da reencarnação pode abrevia-la, ou pode retarda-la, e pode também recuar
ante a prova, porque existe entre eles indiferentes e covardes.
Um Espírito
vivendo uma vida mediana entre os Espíritos errantes, e caso não tenha a
ambição de se elevar, não poderia se prolongar neste estado, porque a tendência
de todos os Espíritos é o de elevar-se, pois é o destino de todos.
A predestinação
da união do Espírito com tal corpo físico, o Espírito é sempre de antemão
designado. Tendo o Espirito escolhido a prova a qual queira se submeter, pede
para encarnar. E Deus que tudo vê e sabe com antecipação, e já sabia e vira que
tal Espírito se uniria a tal corpo físico, acaba concedendo.
O Espírito
pode escolher o corpo físico para reencarnar, porque nas imperfeições deste
corpo, poderá ajudá-lo no seu adiantamento, caso venha a vencer os obstáculos.
Mas a escolha nem sempre depende dele.
Se um
Espírito no momento da sua reencarnação viesse a recusar o corpo por ele
escolhido, ele veria a sofrer muito mais do que aquele que não tenta-se prova
alguma.
Jamais uma
criança que está para nascer, venha a não ter uma alma predestinada para si,
por que Deus a isso proveria. Nada se cria sem um designo.
Se um Espírito não estiver apto a escolher com
conhecimento de causa um corpo físico para reencarnar, Deus pode se impor,
porque por expiação, pode o Espírito ser constrangido a se unir a um corpo de
determinada criança que, pelo seu nascimento e pela posição que terá no mundo,
tornar-se para ele um meio de castigo.
No caso de vários
Espíritos se apresentarem para reencarnarem num determinado corpo físico, é
Deus que julga quem está apto a preencher a missão a que a criança se destina.
Mas o Espírito designado sempre é feito de maneira antecipada, como já foi
dito.
Quando um
Espírito está para reencarnar é seguido de perturbação bem maior do que no
desencarne. Por que na desencarnação o Espírito sabe que sai da escravidão, e
quando reencarna entra para ela.
O momento da
reencarnação de um determinado Espírito, a sensação para ele é como um viajante
que embarca para uma travessia perigosa, sabendo a que perigo se lança, mas não
sabe se naufragará ou não. Esta incerteza para ele acaba lhe causando uma
grande aflição, pois as provas que se submeterá poderão retardar ou o fará
avançar, segundo as que tiver suportado.
Na hora da
reencarnação dependendo da esfera que o Espírito habite, se reinar afeição por
ele, os Espíritos que o amam o acompanham até determinado momento, e o
encorajam, e frequentemente mesmo o seguem, muitas vezes, os passos pela vida a
fora. Estes os que os seguem durante a
vida, e que lhe dedicam afeição, e as vezes aparecem em sonho, eles muito
frequentemente vem os visitar aqui, como se visita um prisioneiro sob chaves.
Bibliografia.
O livro dos Espíritos.
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