terça-feira, 27 de outubro de 2020

PRELÚDIO DA VOLTA.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII.

PRELÚDIO DA VOLTA.

 

Os Espíritos quando estão para reencarnar, eles a pressentem, mas ignoram quando isto vai acontecer. A reencarnação para eles vem a ser uma necessidade na vida Espiritual para evoluírem.

 Dependendo da natureza avançada ou não, tem alguns Espíritos que não pensam na reencarnação, e nem a compreendem, e para alguns a tem como uma punição.

O Espírito no momento da reencarnação pode abrevia-la, ou pode retarda-la, e pode também recuar ante a prova, porque existe entre eles indiferentes e covardes.

Um Espírito vivendo uma vida mediana entre os Espíritos errantes, e caso não tenha a ambição de se elevar, não poderia se prolongar neste estado, porque a tendência de todos os Espíritos é o de elevar-se, pois é o destino de todos.

A predestinação da união do Espírito com tal corpo físico, o Espírito é sempre de antemão designado. Tendo o Espirito escolhido a prova a qual queira se submeter, pede para encarnar. E Deus que tudo vê e sabe com antecipação, e já sabia e vira que tal Espírito se uniria a tal corpo físico, acaba concedendo.

O Espírito pode escolher o corpo físico para reencarnar, porque nas imperfeições deste corpo, poderá ajudá-lo no seu adiantamento, caso venha a vencer os obstáculos. Mas a escolha nem sempre depende dele.

Se um Espírito no momento da sua reencarnação viesse a recusar o corpo por ele escolhido, ele veria a sofrer muito mais do que aquele que não tenta-se prova alguma.

Jamais uma criança que está para nascer, venha a não ter uma alma predestinada para si, por que Deus a isso proveria. Nada se cria sem um designo.

 Se um Espírito não estiver apto a escolher com conhecimento de causa um corpo físico para reencarnar, Deus pode se impor, porque por expiação, pode o Espírito ser constrangido a se unir a um corpo de determinada criança que, pelo seu nascimento e pela posição que terá no mundo, tornar-se para ele um meio de castigo.

No caso de vários Espíritos se apresentarem para reencarnarem num determinado corpo físico, é Deus que julga quem está apto a preencher a missão a que a criança se destina. Mas o Espírito designado sempre é feito de maneira antecipada, como já foi dito.

Quando um Espírito está para reencarnar é seguido de perturbação bem maior do que no desencarne. Por que na desencarnação o Espírito sabe que sai da escravidão, e quando reencarna entra para ela.

O momento da reencarnação de um determinado Espírito, a sensação para ele é como um viajante que embarca para uma travessia perigosa, sabendo a que perigo se lança, mas não sabe se naufragará ou não. Esta incerteza para ele acaba lhe causando uma grande aflição, pois as provas que se submeterá poderão retardar ou o fará avançar, segundo as que tiver suportado.

Na hora da reencarnação dependendo da esfera que o Espírito habite, se reinar afeição por ele, os Espíritos que o amam o acompanham até determinado momento, e o encorajam, e frequentemente mesmo o seguem, muitas vezes, os passos pela vida a fora.  Estes os que os seguem durante a vida, e que lhe dedicam afeição, e as vezes aparecem em sonho, eles muito frequentemente vem os visitar aqui, como se visita um prisioneiro sob chaves.

 

Bibliografia. O livro dos Espíritos.

 

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