CAPÍTULO X-SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS.
São Mateus no
capítulo V, vers.23 a 24, nos orienta que quando formos apresentar uma oferenda
ao altar, e lembrarmos que o nosso irmão tem alguma coisa contra nós, que
deixemos está para depois, e antes de tudo que devemos ir se reconciliar com o
nosso irmão.
Isto nos faz
lembrar as palavras de Jesus, que falou para irmos e se reconciliar com o nosso
irmão antes de apresentar nossa oferenda ao altar.
Com isso Ele
quis dizer, que antes de nos apresentarmos a Ele o nosso Mestre para pedir
perdão, que devemos primeiro perdoar, e que somente assim poderemos agradar a
Deus o nosso Pai, porque teremos um coração puro de todo mal pensamento.
Que devemos
materializar este preceito não seguindo os exemplos dos Judeus, que ofereciam
sacrifícios materiais, e que o verdadeiro Cristão vem a ser aquele que não
oferece sacrifícios deste tipo, e sim se detém oferecendo a sua alma pura,
porque no templo de Deus não entra o sentimento de ódio e mau pensamento contra
os outros. Que agindo assim a nossa prece será levada pelos Bons Espíritos aos
pés de Deus.
Eis o que
Jesus quis dizer naquelas palavras iniciais, se quisermos agradar a Deus:
Ele nos
ensinou que o sacrifício mais agradável a Deus é nos livramos dos nossos
próprios ressentimentos, e que antes de pedirmos perdão ao nosso Pai todo
Poderoso, é preciso que se perdoe aos outros, e que se algum mal que tivermos
feito contra um irmão é preciso termos reparado.
E que somente
assim a oferenda será agradável a Deus, porque provem de um coração puro de
qualquer sentimento maldoso.
Jesus
materializa está recomendação porque os Judeus ofereciam sacrifícios materiais
e era necessário conformar as suas palavras aos costumes do povo. E que o
verdadeiro Cristão não oferece prendas materiais porque espiritualizou o
sacrifício, mas que o preceito não tem menos forças para Ele, oferecendo a alma
a Deus sem estar purificada. Que para entrar no Reino De Deus, devemos deixar
do lado de fora todo o sentimento de ódio e rancor, enfim todo mal pensamento
contra o nosso irmão.
Que sendo
assim a nossa prece será levada em conta e levada pelos Bons Espíritos a Deus.
Para mim este
ensinamento vem de encontro também com uma das recomendações que o nosso mestre
deixou para nós, que consiste no sentimento do perdão das ofensas, e que o ódio
e o rancor provem de uma alma sem elevação e sem grandeza, e o esquecimento das
ofensas vem a ser uma alma elevada que está acima dos insultos; uma sempre é
ansiosa de uma ofensa ligeira e desconfiada e cheia de ódio, e a outra provem
da calma, cheia de mansuetude e de caridade acima de tudo.
Com isso
concluímos que existe apenas uma maneira de se perdoar a alguém, a de não
exigir nada em troca, e não impondo condições.
Jesus sempre
nos ensinou a sermos misericordiosos, e que este não tem limites, onde afirma
para perdoarmos o nosso irmão não sete vezes apenas, mais setenta vezes sete
vezes.
Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco
Quadrado.
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