domingo, 25 de outubro de 2020

NECESSÁRIO E O SUPÉRFLUO.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO V.

 LEI DA CONSERVAÇÃO.

Necessário e Supérfluo.

 

O ser humano pode conhecer o limite do necessário, sendo sensato, por intuição e muitos à custa de suas próprias experiências.

A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa própria organização, mas o ser humano é insaciável. A Natureza traçou limites de suas necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e criaram para ele necessidades artificiais.

Os que açambarcam os bens da Terra para se proporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que não têm sequer o necessário, é que desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas privações que ocasionarem.

Comentário de Kardec: O limite entre o necessário e o supérfluo nada tem de absoluto. A civilização criou necessidades que não existem no estado de selvageria, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não querem que o ser civilizado viva como selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão colocar cada coisa em seu lugar. A civilização desenvolve o senso moral e ao mesmo tempo o sentimento de caridade que leva os seres humanos a se apoiarem mutuamente. Os que vivem à custa das privações alheias exploram os benefícios da civilização em proveito próprio; não têm de civilizados mais do que o verniz, como há pessoas que não possuem da religião mais do que a aparência.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS

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