O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO V.
LEI DA
CONSERVAÇÃO.
O ser humano pode conhecer
o limite do necessário, sendo sensato, por intuição e muitos à custa de suas próprias
experiências.
A Natureza não traçou o
limite do necessário em nossa própria organização, mas o ser humano é insaciável. A
Natureza traçou limites de suas necessidades na sua organização, mas os vícios
alteraram a sua constituição e criaram para ele necessidades artificiais.
Os que açambarcam os bens
da Terra para se proporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que não têm sequer
o necessário, é que desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas privações
que ocasionarem.
Comentário de Kardec: O limite entre o
necessário e o supérfluo nada tem de absoluto. A civilização criou
necessidades que não existem no estado de selvageria, e os Espíritos que
ditaram esses preceitos não querem que o ser civilizado viva como selvagem.
Tudo é relativo e cabe à razão colocar cada coisa em seu lugar. A civilização
desenvolve o senso moral e ao mesmo tempo o sentimento de caridade que leva os
seres humanos a se apoiarem mutuamente. Os que vivem à custa das privações
alheias exploram os benefícios da civilização em proveito próprio; não têm de
civilizados mais do que o verniz, como há pessoas que não possuem da religião
mais do que a aparência.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO
DOS ESPÍRITOS
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