Saúde
da Mulher: a prevenção é o melhor remédio
O
diagnóstico precoce de doenças ginecológicas é essencial para minimizar os
riscos de complicações
O organismo da mulher vive em constante mudança, desde o começo da
adolescência. Por isso, o acompanhamento ginecológico ao longo dos anos é tão
importante, pois cada fase da vida requer práticas de prevenção para
condições tão diversas quanto câncer de mama e de colo do útero, infecções
sexualmente transmissíveis (ISTs), síndromes hormonais, entre outras. E, o
quanto antes esses transtornos forem identificados e tratados, maiores as
chances de recuperação.
A consulta de rotina com um ginecologista deve ser anual a partir da primeira
menstruação. Porém, há alguns momentos em que essa consulta deve ser
antecipada, são esses:
- Início da vida sexual;
- Preparação para engravidar;
- Durante a gestação (pré-natal);
- Durante a amamentação;
- Início da menopausa.
No consultório
médico, algumas doenças já podem ser diagnosticadas por meio do exame físico,
como palpação das mamas, do abdômen e da pelve, além dos exames de inspeção
genital, com toque vaginal e avaliação do assoalho pélvico, para analisar o
canal da vagina e o colo do útero. Ainda, se necessário, exames laboratoriais
podem ser solicitados, levando em conta a faixa etária e vida sexual da
mulher. Os principais exames complementares são:
- Papanicolau: exame preventivo do câncer de colo de
útero
- Colpos copia: observa o colo do útero, vagina e vulva
- Ultrassom de mamas: detecta cistos e nódulos mamários
- Mamografia: exame preventivo do câncer de mama
- Dosagens hormonais (exame no sangue): detecta alterações nos
hormônios sexuais.
Dois grandes
exemplos da importância do diagnóstico precoce são o câncer de mama e o de
colo de útero. O primeiro, conforme alguns estudos, se identificado
precocemente tem as chances de cura elevada em até 95% dos casos. Já o câncer
de colo do útero, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com uma
cobertura de exames preventivos da população feminina de no mínimo 80%,
diagnóstico e tratamento adequados, pode ter a incidência reduzida entre 60 a
90%.
Portanto, o acompanhamento ginecológico com um especialista e eventuais
exames complementares são essenciais para uma melhora na saúde da mulher, permitindo
maior qualidade de vida e bem-estar.
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