segunda-feira, 5 de outubro de 2020

SAÚDE DA MULHER.

 


Boletim da Saúde: Saúde da Mulher

Saúde da Mulher: a prevenção é o melhor remédio

 

O diagnóstico precoce de doenças ginecológicas é essencial para minimizar os riscos de complicações


O organismo da mulher vive em constante mudança, desde o começo da adolescência. Por isso, o acompanhamento ginecológico ao longo dos anos é tão importante, pois cada fase da vida requer práticas de prevenção para condições tão diversas quanto câncer de mama e de colo do útero, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), síndromes hormonais, entre outras. E, o quanto antes esses transtornos forem identificados e tratados, maiores as chances de recuperação.

A consulta de rotina com um ginecologista deve ser anual a partir da primeira menstruação. Porém, há alguns momentos em que essa consulta deve ser antecipada, são esses:

  • Início da vida sexual;
  • Preparação para engravidar;
  • Durante a gestação (pré-natal);
  • Durante a amamentação;
  • Início da menopausa.

No consultório médico, algumas doenças já podem ser diagnosticadas por meio do exame físico, como palpação das mamas, do abdômen e da pelve, além dos exames de inspeção genital, com toque vaginal e avaliação do assoalho pélvico, para analisar o canal da vagina e o colo do útero. Ainda, se necessário, exames laboratoriais podem ser solicitados, levando em conta a faixa etária e vida sexual da mulher. Os principais exames complementares são:

  • Papanicolau: exame preventivo do câncer de colo de útero
  • Colpos copia: observa o colo do útero, vagina e vulva
  • Ultrassom de mamas: detecta cistos e nódulos mamários
  • Mamografia: exame preventivo do câncer de mama
  • Dosagens hormonais (exame no sangue): detecta alterações nos hormônios sexuais.

Dois grandes exemplos da importância do diagnóstico precoce são o câncer de mama e o de colo de útero. O primeiro, conforme alguns estudos, se identificado precocemente tem as chances de cura elevada em até 95% dos casos. Já o câncer de colo do útero, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com uma cobertura de exames preventivos da população feminina de no mínimo 80%, diagnóstico e tratamento adequados, pode ter a incidência reduzida entre 60 a 90%.

Portanto, o acompanhamento ginecológico com um especialista e eventuais exames complementares são essenciais para uma melhora na saúde da mulher, permitindo maior qualidade de vida e bem-estar.

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