sábado, 10 de março de 2012


A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO

O período que antecede a morte de Jesus chama-se Paixão. Foi nesse instante que Ele fez o seu maior sacrifício em prol da Humanidade, isto em corpo e Espírito, ao perceber a incompreensão daqueles a quem veio modificar os hábitos daquela época. Pois é, os Seus ensinamentos não foram bem recebidos pela hierarquia judaica, principalmente pelos sacerdotes daquele tempo, em grande parte pelos fariseus, pois as Suas pregações vieram contrariar seus interesses. Um desses foi o ocorrido no Templo de Jerusalém na época da Páscoa.
Os Judeus realizavam oferendas a Deus durante esta época, que incluíam animais. Parte delas era incinerada em louvor ao Pai, outra era repartida entre o povo pobre e os sacerdotes. Muitos adquiriam suas coisas na entrada do templo, além de realizar operações de câmbio, trocando moedas gregas e romanas por judaicas. Isto para Jesus significava que um lugar sagrado símbolo hebraico, estava sendo violado a santidade por intensas transações comerciais. Os religiosos acabavam lucrando com esse negócio, e Jesus acabou protestando contra esse tipo de coisas, protestando a corrupção sacerdotal. Com esta atitude acabou atingindo em cheio esta classe de pessoas, onde começou a perseguição e praticamente assinalando Sua sentença de morte, pois seus inimigos o queriam eliminado.
Antes de ser preso Jesus fez sua entrada triunfal em Jerusalém sendo bem recepcionado pelo povo, que revestia seu caminho com panos e ramos de palmeira, e realizou a última ceia. Neste momento começou a preparar seus apóstolos para futuros acontecimentos, onde reparte todo o vinho e pães, deixando seu gesto de humildade e comunhão com a humanidade. Nesta ocasião Ele prevê os gestos de Judas e lhe sinaliza que deve seguir adiante seus propósitos. À noite Jesus segue para Getsêmani, um jardim no Monte das Oliveiras diante do templo. Ai começa a sua agonia, quando ao orar a Deus, Ele transpira suor e sangue. Este ocorrido pode acontecer quando a pessoa ao máximo no seu stress, que provoca o rompimento das glândulas sudoríparas que produz suor, unindo este ao sangue. As conseqüências disso são fraqueza, choque e até hipotermia.
Neste local Jesus é preso e denunciado por Judas Iscariotes com um beijo. Segundo os entendidos em leis, foi preso de maneira ilegal, porque na época da Páscoa, o Sinédrio corte judaica não podia se reunir e também não era permitido condenar ninguém ao longo da noite. Por esse motivo Jesus foi levado para a residência do Sumo Sacerdote. Já na Sexta Feira pela manhã Nosso Mestre foi conduzido a Pôncio Pilatos, governador da Judéia.  Ele a princípio transferiu a responsabilidade para Herodes Antipas, governador da Galiléia, porque Jesus era Galileu, mas ninguém queria ser responsável por sua condenação. Com isso Jesus voltou para Pôncio Pilatos, que diante dos acontecimentos lavou as mãos, e permitiu que o povo escolhesse entre Jesus e Barrabás que era um prisioneiro a ser libertado, tradição durante a Páscoa judaica. A multidão acabou condenando Jesus, deixando Pilatos sem saída, e assim foi decretado que o Cristo morreria na cruz, pena comum entre os romanos.
A crucificação era restrita somente para os escravos, cujo tipo de execução tinha como objetivo humilhar a pessoa, vergonhar e provocar dor, e acaba provocando horror entre as pessoas. Teve inicio com a flagelação do Pretenso criminoso despido de suas vestes. Os soldados pregavam pregos e tudo que pudesse intensificar a tortura no azorrague instrumento de tortura utilizado na Roma antiga, composto de elementos cortantes, onde muitos não resistiam ao açoitamento, não passando desta primeira etapa. Jesus passou por várias etapas, o tempo todo humilhado, com uma coroa na cabeça, o que provocava intensa dor e fortes sangramentos; na mão colocavam um cetro de bambu, tudo aludindo à sua realeza, que foi interpretada como um reinado terreno, ou seja, material. Ele suportou pancadas e zombarias, cuspiram no seu rosto e o obrigaram a carregar sua cruz até Monte Gólgota que significa calvário, onde seria crucificado.  
Quando Jesus parece perder as forças, os soldados forçam um homem chamado de Simão Cireneu a carregar este fardo ao longo de um trecho da jornada. O Messias chega ao seu destino, e no alto da cruz um dizer latino INRI - Jesus Nazarenus Rex Iudeorum, Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus, reproduzido em grego e hebraico.  Ela foi posicionada entre duas cruzes, nas quais estavam sendo executados dois ladrões.
Os soldados lhe ofereceram vinho e mira para amenizar as dores de Jesus, mas Ele não aceitou. O Mestre morreu três horas depois, sob intenso sofrimento físico, sem poder respirar, com terríveis cãibras por todos os seus músculos; Só consegue recuperar o fôlego por alguns momentos, quando pronuncia suas frases famosas na cruz, pedindo a Deus que perdoasse seus ofensores, pois não sabiam o que faziam, e perguntando ao Criador porque o abandonou, mas logo depois se entregando incondicionalmente em Suas Mãos. A Elite hebraica conseguiu matar o corpo físico, mas não a do Espírito que é eterno, pois mais tarde Jesus se apresentou com o seu Corpo Perispiritual, provando que a morte simplesmente se da na matéria. A elite hebraica conseguiu tira-lo daqui, mas não logrou eliminar os seus ensinamentos. E hoje Ele vive entre nós sendo o nosso Governador e a estrela guia de tudo. Obrigado Mestre, mas, por favor, não volte mais aqui, porque seu destino será bem pior. Mas Ele hoje vive em Espírito e verdade, e quem acreditar Nele por certo terá uma vida melhor.


BIBLIOGRAFIA. INTERNET.
CENTRO PARANAENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado, membro do Grupo Espírita Irmão Cacique. Trabalho às Quintas Feiras, às 14 horas.
Rua. Lamenha Lins, 1.925. Curitiba. PR

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