O homem tem a liberdade de pensar, e de fazer e executar, pois sem o livre arbítrio seria considerado máquina.
Á liberdade de agir, depende da vontade de fazê-lo. Nas primeiras fases da vida quase nula é a sua liberdade, que se desenvolve com o desenvolvimento das faculdades. Estando assim seus pensamentos em concordância com o que a sua idade reclama, como a criança aplica o seu livre arbítrio àquilo que lhe é necessário.
As tendências instintivas são as do Espírito antes de encarnar, conforme seja este mais ou menos adiantado, elas podem arrastá-lo à prática de atos repreensíveis, no que será auxiliado pelos Espíritos que simpatizam com essas disposições. Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha vontade de resistir.
É inegável que sobre o Espírito exerce influência a matéria, que pode embaraçar-lhe as manifestações, daí vem, que nos mundos onde os corpos são menos materiais do que a Terra, as faculdades se desdobram mais livremente. Porém, o instrumento não da às faculdades, alem disso, cumpre se distingam as faculdades relativas aos costumes das intelectuais. Tendo o homem o instinto de ser assassino, seu próprio Espírito é indubitavelmente, quem possui esse instinto e quem lho dá; não são seus órgãos que lho dão.
Semelhante ao bruto, e ainda pior do que este se torna aquele que anula o seu pensamento para só se ocupar com a matéria, pois que não cuida mais de se premunir contra o mal. Nisto é que incorre a falta, porquanto assim procede por vontade sua.
Já não é senhor do seu pensamento aquele cuja inteligência se ache escurecida por uma causa qualquer, e desde então, já não tem liberdade. Essa aberração constitui muitas vezes uma punição para o Espírito que, porventura, tenha sido, noutra existência, fútil e orgulhoso, ou tenha feito mal uso de suas faculdades. Pode esse Espírito, em tal caso, renascer no corpo de um idiota. O espírito, porém sofre por efeito desse constrangimento, de que tem perfeita consciência. Está ai a ação da matéria.
A faculdade predominante no homem em estado de selvageria seria o instinto, o que não o impede de agir com inteira liberdade no tocante a certas coisas.
A posição social de um indivíduo às vezes pode se constituir em obstáculo à inteira liberdade de seus atos, mas Deus é justo e tudo leva em conta, deixando, entretanto, a responsabilidade de nenhum esforço tenha sido feito para vencer os obstáculos.
Sintetizando, atingido o patamar evolutivo ao Espírito integrar-se ao nosso mundo material, conquista ele, a faculdade do livre arbítrio, ou seja, passa a ter a liberdade de escolha.
Como conseqüência natural do poder escolher, tem a responsabilidade pela escolha como característica básica deste momento evolutivo. Por isso essa faculdade só pode ser conquistada pelo ser pensante no momento em que ele se acha maduro para tal.
O livre arbítrio é sempre proporcional à condição evolutiva do ser. Nos primeiros momentos de humanidade, o Espírito não o tem. Esta mais sujeito ao determinismo, porque não tem conhecimento nem experiência para avaliar melhor a escolha. É como uma criança.
Nesta fase o Criador, em sua bondade, permite que os Espíritos mais elevados tracem-lhe o caminho a seguir, como forma de suprir-lhe a falta de experiência.
O Espírito de média evolução tem menos restrita esta faculdade. É como o jovem que após passar pela disciplina necessária do momento infantil, tem mais possibilidades de decisão.
O Espírito evoluído é como o homem maduro em que as provações e os corretivos já formaram sua personalidade, e como conseqüência sua liberdade é maior.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS E INTERNET.
CENTRO PARANAENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS. RUA: LAMENHA LINS, 1.925/1.927. Curitiba.PR
Grupo Irmão Cacique Trabalho às Quintas Feiras, às 14 horas. Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
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